Economia

Bovespa sobe 0,71%; dólar cede 0,08%, a R$ 2,370

;

postado em 21/01/2009 11:35
As ações brasileiras recuperam valor desde os primeiros negócios desta quarta-feira (21/01). O mercado opera sob expectativa da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), enquanto monitora os problemas com o setor bancário americano, pivô das fortes quedas de ontem. O câmbio marca R$ 2,37. O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, avança 0,71% para os 37.538 pontos. Ontem, a Bolsa despencou 4,01%. O dólar comercial é negociado a R$ 2,370 para venda, o que representa uma leve baixa de 0,08% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 457 pontos, número 0,88% acima da pontuação anterior. As principais Bolsas asiáticas concluíram os negócios de hoje com as ações mais desvalorizadas, arrastadas pelas perdas nos papéis do setor bancário. Em Tóquio, o índice Nikkei cedeu 2,04%; em Hong Kong, a Bolsa local caiu 2,9%. Na Europa, a Bolsa de Londres recua 1,45% enquanto o mercado de Frankfurt retrocede 0,33%. Após o encerramento dos negócios, o Comitê de Política Monetária (Copom) anuncia a nova taxa básica de juros do país, hoje em 13,75% ao ano. Embora haja unanimidade de que o Comitê deva reduzir a taxa de juros, não há um consenso firme sobre o tamanho do ajuste, com apostas oscilando entre 0,50 ponto e 0,75 ponto percentual. Uma ala de economistas mais agressiva aposta ainda em um corte de 1 ponto. Entre as primeiras notícias do dia, a Fundação Getulio Vargas informou que a segunda estimativa do IGP-M aponta para uma deflação de 0,58% em janeiro. O Bank of New York Mellon reportou um lucro de US$ 61 milhões no quarto trimestre do ano passado, uma queda de 88% em relação ao resultado obtido no mesmo trimestre de 2007 (US$ 520 milhões). O lucro por ação caiu para US$ 0,05, contra US$ 0,61 no quarto trimestre de 2007. O resultado é muito pior que o esperado pelos analistas, que previam um lucro de US$ 0,69 por ação. O governo alemão divulgou um projeção de que a economia nacional sofra uma contração de 2,25% em 2009. Em 2008, a Alemanha estima que o PIB tenha crescido somente 1,3%.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação