Economia

Bolsas europeias sobem com otimismo sobre setor bancário

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postado em 28/01/2009 09:53
As Bolsas europeias operam em alta nesta quarta-feira (28/01). Os papéis do setor bancário influenciam os ganhos de hoje, com as expectativas dos investidores de que os bancos americanos consigam eliminar títulos de risco de seus registros e de que os governos europeus não nacionalizem instituições do setor. Às 9h04 (em Brasília), a Bolsa de Londres estava em alta de 1,75% no índice FTSE 100, indo para 4.267,78 pontos; a Bolsa de Paris subia 2,30% no índice CAC 40, indo para 3.022,52 pontos; a Bolsa de Frankfurt tinha alta de 2,54% no índice DAX, operando com 4.433,40 pontos; a Bolsa de Amsterdã tinha alta de 2,36% no índice AEX General, que estava com 254,45 pontos; a Bolsa de Zurique, estava em alta de 0,75%, com 5.389,23 pontos no índice Swiss Market; e a Bolsa de Milão tinha alta de 1,87% no índice MIBTel, que ia para 14.432 pontos. Os papéis que mais subiam entre os bancos eram os do Lloyds Banking Group (40%), Deutsche Bank (13,6%) e BNP Paribas (11,9%). Os investidores viram com otimismo as notícias de que a FDIC (Corporação Federal de Seguros de Depósitos, na sigla em inglês, a agência dos EUA de garantia de depósitos bancários) irá gerenciar os ativos problemáticos dos bancos americanos, retirando assim papéis com risco de calote dos balanços dessas instituições. "Acho que o que estamos vendo é um recuo dos temores de nacionalização, que afetaram os mercados na semana passada", disse o estrategista Patrick Gordon, da corretora britânica Killik & Co, ao serviço especializado de notícias econômicas e financeiras MarketWatch. Outros setores, no entanto, continuam apresentando evidências dos efeitos negativos da crise. A companhia holandesa de software SAP anunciou um crescimento de 13% em suas vendas, mas informou que irá cortar 3.000 empregos. As ações da rival Oracle subiam 6%. Já a fabricante franco-italiano de semicondutores STMicroelectronics anunciou a redução de 4.500 funcionários no mundo, em 2009, devido à atual crise econômica. O corte inclui o fechamento de três fábricas nos Estados Unidos e Marrocos, declarou uma porta-voz da empresa - que possui 45 mil funcionários em suas unidades espalhadas pelo mundo. No setor farmacêutico, as ações da Novartis chegaram a cair mais de 3%, devido ao crescimento menor que o esperado do lucro operacional da empresa. As ações da mineradora Rio Tinto caíam mais de 6%, com o anúncio de que poderá vender ações para reduzir seus débitos em cerca de US$ 10 bilhões.

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