postado em 03/02/2009 11:14
As ações brasileiras valorizam desde os primeiros negócios desta terça-feira (03/02). O mercado tenta reagir, enquanto a tendência a permanece negativa, em meio aos anúncios diários de demissões em massa e indicadores ruins da economia americana. O noticiário doméstico não está mais animador, com uma contração histórica da produção industrial. Mas há ainda algum otimismo sobre as medidas do governo americano para enfrentar a crise. O câmbio bate R$ 2,32.
O mercado ainda aguarda novidades sobre o chamado "bad bank" nos EUA, a instituição financeira criada somente absorver os créditos problemáticos do sistema bancário. A iniciativa é comparada, aqui no Brasil, à criação do Proer (programa de reestruturação do sistema financeiro) nos anos 90.
O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, ganha 0,61%, aos 38.903 pontos. Ontem, a Bolsa fechou em queda de 1,61%.
O dólar comercial é vendido por R$ 2,324, estável sobre cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 417 pontos, número 1,41% abaixo da pontuação anterior.
As más notícias do setor financeiro derrubaram algumas das principais Bolsas asiáticas, como Tóquio (recuo de 0,62%) e Hong Kong (retração de 0,66%). Na Europa, a Bolsa de Londres sobe 0,30% enquanto a Bolsa de Frankfurt avança 0,41%.
Entre as primeiras notícias do dia, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que a produção industrial do país teve sua pior queda desde 1991 (início da série histórica): uma desaceleração de 12,4% em dezembro ante o mês anterior.
A inflação medida pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor) no município atingiu 0,46% em janeiro, segundo leitura da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
Os investidores ainda aguardam os dados sobre as vendas de veículos e de imóveis nos EUA, divulgados a partir das 13h (hora de Brasília). O cronograma de balanços de 2008 prevê os resultados da Merck, Motorola e Dow Chemical, entre outras.