postado em 03/02/2009 11:41
Funcionários do aeroporto de Brasília e trabalhadores que atuam no local realizaram na manhã desta terça-feira (03/02) assembleia para apresentar pauta de reivindicações. A reunião aconteceu na área de desembarque e durou pouco mais de uma hora. O atendimento aos passageiros não foi afetado. Em clima tranquilo, cerca de 200 trabalhadores compareceram munidos de faixas e adesivos. O movimento conta com o apoio de nove sindicatos ligados a Central Única dos Trabalhadores (CUT), além de representantes da Federação Nacional dos Trabalhadores em aviação civil (Fentac) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte (CNTT).
Aeroviários, bancários, rodoviários, servidores públicos federais, vigilantes, taxistas, comerciários, auxiliares de conservação e limpeza e prestadores de serviços que trabalham no aeroporto reivindicam a criação de um restaurante popular, com atendimento em diferentes turnos; melhoria no transporte público, com a criação de mais linhas; estacionamento gratuito, com número de vagas suficiente para atender aos trabalhadores do terminal aeroviário; melhores condições de trabalho, com ênfase na segurança e na saúde dos empregados e o acesso de dirigentes sindicais a áreas restritas. Segundo o diretor de saúde do sindicato nacional dos aeroportuários Francisco de Barros, existem casos de assédio moral contra trabalhadores - problema que afeta a todos e torna o ambiente de trabalho tenso.
Outra questão apontada por Barros é o descumprimento de acordos coletivos firmados pelos sindicatos das diversas categorias profissionais com a atuação no aeroporto. Barros denuncia que as horas extras trabalhadas são convertidas em banco de horas, o que está fora do acordo. Outra reivindicação é a manutenção da infraero como empresa pública. Os trabalhadores prometem lutar contra a privatização dos aeroportos brasileiros. Segundo Barros, o próximo passo será o agendamento de reunião com dirigentes da Infraero e GDF para discutir os problemas apresentados.