postado em 05/02/2009 08:14
A apresentação do balanço oficial de dois anos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ; marcada pelo anúncio de R$ 502 bilhões em investimentos na área de infraestrutura a partir de 2011, 165% a mais do que o previsto inicialmente ;serviu de palanque para a provável candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência da República. Seguindo roteiro traçado no Palácio do Planalto, Dilma e os ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e Guido Mantega (Fazenda) reforçaram nesta quarta-feira (4/02) dois discursos que pretendem usar na disputa eleitoral em 2010.
Um deles diz que o governo atual aumenta os investimentos e a defesa do emprego em momentos de crise, ao contrário das gestões anteriores, que seguiram o receituário imposto pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e optaram por corte de gastos nos momentos de forte desaceleração econômica. Segundo um dos ministros mais influentes do governo, a ideia é reforçar essa diferença e levar os brasileiros a escolher entre os dois caminhos nas próximas eleições. O Planalto está certo de que haverá opção pelo modelo petista. O otimismo se sustenta nos níveis recordes de aprovação popular do governo e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
;O governo não está parado e inerte diante da crise como ficava antes. Toda a estrutura do país estava montada para não ter obra. O negócio era não gastar;, declarou Dilma. ;Se não tivéssemos lançado o PAC, teríamos de inventá-lo agora. Já estávamos fazendo política anticíclica há dois anos;, reforçou Mantega.
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