Economia

Bovespa sobe 0,24%; dólar marca R$ 2,308, estável

;

postado em 05/02/2009 11:29
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera com perdas após os primeiros negócios desta quinta-feira (5/02). O mercado permanece em suspense sobre a apreciação do pacote anticrise em tramitação no Senado dos EUA. Ontem, as negociações levaram à elevação da cifra total para US$ 922 bilhões. O câmbio marca R$ 2,30. Para analistas, a aprovação do plano bilionário de estímulo à economia dos EUA pode melhorar o ambiente de mercado, pelo menos no curto prazo. O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, sobe 0,24%, aos 40.226 pontos. Ontem, a Bolsa fechou em alta de 0,96%. O dólar comercial é negociado por R$ 2,308, estável sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 426 pontos, número 2,48% acima da pontuação anterior. Os anúncios de prejuízos de grandes empresas na região derrubou as principais Bolsas asiáticas hoje. Em Tóquio, o índice Nikkei perdeu 1,11% no fechamento. Na Europa, a Bolsa de Londres cai 0,74%, enquanto a Bolsa de Franfkurt recua 0,75%. Entre as primeiras notícias do dia, o Banco da Inglaterra (autoridade monetária) reduzir a taxa básica de juros em 0,5 ponto a taxa básica de juros, para 1%, mantendo o nível mais baixo em 300 anos. Já o BCE (Banco Central Europeu) manteve a taxa para os países da zona do euro em 2% ao ano. Ambas as decisões estão em linha com as expectativas de bancos e corretoras. O banco espanhol Santander registrou um lucro líquido de 1,94 bilhão de euros (cerca de US$ 2,49 bilhões) no quarto trimestre de 2008, número 22% abaixo dos resultados apurados no mesmo período de 2007. Já o Deutsche Bank anunciou um 4,8 bilhões de euros (aproximadamente US$ 6,384 bilhões) no último trimestre do ano passado. Em 2008, o banco alemão amargou perdas de 3,9 bilhões de euros (cerca de US$ 4,992 bilhões), o maior prejuízo desde a Segunda Guerra Mundial (1939-45). No front doméstico, o IBGE revelou que a produção industrial regional teve contração em em 12 das 14 regiões pesquisadas pelo órgão. As maiores quedas foram registradas em Minas Gerais (-16,4%), Bahia (-15,6%) e São Paulo (-14,9%).

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação