Economia

Bovespa fecha em forte alta de 2,44%, aos 41.108 pontos

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postado em 05/02/2009 18:47
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) contrariou as expectativas que previam um dia voltado para a realização de lucros (venda de ações valorizadas). O mercado brasileiro voltou a fechar com forte alta, puxada principalmente pela disparada das ações da Vale, junto com os papéis de siderúrgicas importantes. O câmbio recuou para R$ 2,28. O termômetro da Bolsa, o Ibovespa, subiu 2,44% no fechamento, alcançando os 41.108 pontos. O giro financeiro foi de R$ 4,35 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York, ainda aberta, avança 1,42%. A ação preferencial da Vale disparou 4,32%, enquanto as ações da Usiminas ganharam 3,65%. A ação da CSN teve alta de 3,27% enquanto Gerdau valorizou 1,96%. O dólar comercial foi vendido por R$ 2,288, em declínio de 0,86%. A taxa de risco-país marca 424 pontos, número 1,92% acima da pontuação anterior. A gigante americana do varejo Wal-Mart propiciou um dos poucos alívio dos dia, ao informar aumento de 2,1% em suas vendas de janeiro. Outra novidade positiva, que trouxe algum ânimo, foi o aumento de 3,2% na produtividade do trabalhador americano registrado pelo governo dos EUA no quarto trimestre. Economistas do setor financeiro previam um crescimento de apenas 1,1%. O Departamento de Trabalho dos EUA revelou uma das piores notícias do dia, ao reportar que a demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego, um importante indicador do mercado de trabalho, atingiu a cifra de 626 mil solicitações na semana passada, o maior patamar desde 1982. Ainda entre as principais notícias, o Banco da Inglaterra (autoridade monetária) reduzir a taxa básica de juros em 0,5 ponto a taxa básica de juros, para 1%, mantendo o nível mais baixo em 300 anos. Já o Banco Central Europeu manteve a taxa para os países da zona do euro em 2% ao ano. Ambas as decisões estão em linha com as expectativas de bancos e corretoras. O banco espanhol Santander registrou um lucro líquido de 1,94 bilhão de euros (cerca de US$ 2,49 bilhões) no quarto trimestre de 2008, número 22% abaixo dos resultados apurados no mesmo período de 2007. Já o Deutsche Bank anunciou um 4,8 bilhões de euros (aproximadamente US$ 6,384 bilhões) no último trimestre do ano passado. Em 2008, o banco alemão amargou perdas de 3,9 bilhões de euros (cerca de US$ 4,992 bilhões), o maior prejuízo desde a Segunda Guerra Mundial (1939-45). No front doméstico, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que a produção industrial regional teve contração em em 12 das 14 regiões pesquisadas pelo órgão. As maiores quedas foram registradas em Minas Gerais (-16,4%), Bahia (-15,6%) e São Paulo (-14,9%).

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