O Distrito Federal ficou na terceira colocação no ranking de clonagens de cartões da Caixa Econômica Federal, segundo a Polícia Federal, que registrou, de janeiro a julho do ano passado, 2.122 fraudes. Em relação às violações de contas correntes pela internet, Brasília ocupa o sexto lugar. Nos dois casos, São Paulo lidera as irregularidades. A PF investiga apenas os crimes cometidos contra a Caixa, por ser uma instituição financeira estatal. Na terça-feira, os dois órgãos assinaram um convênio para centralizar as informações sobre os delitos, que geram a abertura de pelo menos 50 mil inquéritos por ano.
Atualmente as fraudes são apuradas em inquéritos isolados, mas as cerca de 200 quadrilhas existentes no país, agem em praticamente todos os estados brasileiros e as investigações quase sempre são inócuas. ;Quando a Caixa descobria uma fraude, comunicava à PF no estado e gerava um inquérito. Agora, todas as informações serão centralizadas na matriz do banco em Brasília e repassadas para o Cintepol (Centro Integrado de Inteligência Policial), que fará o cruzamentos;, explica o delegado William Mourad, chefe da Divisão de Polícia Fazendária da PF.