Jornal Correio Braziliense

Economia

Bolsas europeias sobem com resultados positivos de empresas

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As Bolsas europeias operam em ligeira alta nesta quinta-feira (19/02). Os investidores viram com ânimo os resultados positivos de algumas empresas que foram divulgados hoje, com destaque para os da Nestlé. Às 10h10 (em Brasília), a Bolsa de Londres estava em alta de 0,09% no índice FTSE 100, indo para 4.010,33 pontos; a Bolsa de Paris subia 0,15% no índice CAC 40, indo para 2.878,31 pontos; a Bolsa de Frankfurt tinha alta de 0,60% no índice DAX, operando com 4.230,31 pontos; a Bolsa de Milão tinha baixa de 0,57% no índice MIBTel, que ia para 13.437 pontos; a Bolsa de Amsterdã tinha alta de 0,76% no índice AEX General, que estava com 240,11 pontos; e a Bolsa de Zurique estava em alta de 0,89%, com 4.999,46 pontos no índice Swiss Market. Os papéis das empresas do setor alimentício tiveram impulso, puxadas pelas ações da Nestlé, que subiam 3,7%. A empresa informou que seu lucro líquido no ano passado teve um crescimento de 69%, além de ter elevado seus dividendos. Em outros resultados corporativos, a editora anglo-holandesa Reed Elsevier informou que seu lucro ajustado antes dos impostos em operações contínuas cresceu 21% no ano passado. As ações da empresa subiam 4,4%. As ações do banco francês BNP Paribas subiam 1,6% após dizer que vai pagar dividendos e que está bem posicionada para 2009, apesar da perda no quarto trimestre. As ações da resseguradora Swiss Re subiam 3% depois que registrou uma perda em 2008 - os resultados, no entanto, ficaram acima do esperado. As ações do banco suíço UBS subiam quase 3%. O UBS fechou um acordo com a Justiça dos Estados Unidos para pagar US$ 780 milhões após ser acusado de ajudar milionários americanos a sonegar impostos. Além disso, o banco também se comprometeu a divulgar as identidades dos envolvidos. O presidente da Suíça, Hans Rudolf Merz, disse nesta quinta-feira que o sigilo bancário continuará intacto no país, apesar do caso envolvendo o banco suíço UBS em sonegação de impostos, porque "essa é a vontade do governo". Em reunião com correspondentes estrangeiros na Suíça, Merz afirmou que "o setor bancário não protege os fraudadores", em referência ao caso do UBS, que ontem decidiu entregar às autoridades dos Estados Unidos os nomes de clientes americanos acusados de fraude fiscal neste país.