Economia

Bolsas asiáticas fecham em alta; Tóquio sobe 2,65%

;

postado em 25/02/2009 08:56
As principais Bolsas de Valores da Ásia e região fecharam em alta nesta quarta-feira (25/02) após o presidente do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA), Ben Bernanke, afirmar que a estatização dos bancos não é necessária para garantir a viabilidade do sistema financeiro do país. No Japão, o Nikkei 255 teve ganhos de 2,65%, aos 7.461,22 pontos; a Bolsa de Seul (Coreia do Sul) subiu 0,30%, o Hang Seng, de Hong Kong, avançou 1,61%; o ASX, da Bolsa de Sydney (Austrália), teve alta de 1,23%; o Shangai Composite, da Bolsa de Xangai (China), subiu 0,27%. Bernanke afirmou que a economia americana sofre uma "severa contração" e é preciso utilizar todos os instrumentos disponíveis para que o país saia da recessão em que se encontra desde dezembro de 2007. Ele prevê, no entanto, que a recessão terá fim neste ano e 2010 será "um ano de recuperação", se forem tomadas medidas pelo governo para estabilizar os mercados financeiros. "Se ações forem adotadas pelo governo e o Congresso e o Fed forem bem-sucedidos em restaurar alguma medida de estabilidade financeira há uma perspectiva razoável de que a atual recessão venha a terminar em 2009 e de que 2010 seja um ano de recuperação", diz o texto. Após a declaração de Bernanke, as Bolsas americanas se recuperaram e fecharam em alta, depois de registrar na segunda-feira o menor nível em 12 anos. O índice Dow Jones Industrial, o mais importante das Bolsas de Nova York, fechou com alta de 3,3%; o mercado Nasdaq subiu 3,9%, enquanto o indicador seletivo S 500 teve alta de 4%. Barack Obama Em seu primeiro discurso ao Congresso, o presidente dos EUA, Barack Obama, também defendeu que os EUA vão sair da crise em breve e apelou para a união dos americanos para vencer a turbulência financeira internacional. O presidente Barack Obama afirmou que sua equipe identificou gastos que podem ser cortados no Orçamento dos Estados Unidos e que vão representar economia de US$ 2 trilhões na próxima década. "Nesse orçamento, iremos encerrar programas de educação que não funcionam e acabaremos com pagamentos diretos a grandes agronegócios que não os necessitam", disse, sem detalhar quais áreas de agronegócio terão redução. "Iremos eliminar os contratos sem concorrência que gastaram bilhões no Iraque, e reformaremos nosso Orçamento da defesa para que não paguemos por um sistema de armas da era da Guerra Fria que não usamos mais", afirmou Obama em relação aos gastos com armamento. Para ele, "o peso desta crise não irá determinar o destino desta nação. As respostas para os nossos problemas não estão além do nosso alcance. Elas existem nos nossos laboratórios e universidades; nos nossos campos e fábricas; na imaginação dos nossos empreendedores e o orgulho do povo mais trabalhador da Terra.". "O que é necessário agora é esse país se unir, confrontar com coragem os desafios que enfrentamos e se responsabilizar pelo nosso futuro mais uma vez", afirmou.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação