Economia

Confiança de consumidores e empresários europeus tem nova baixa recorde

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postado em 26/02/2009 09:27
A confiança dos consumidores e empresários continuou caindo em fevereiro, tanto na União Europeia (UE) quanto na zona do euro, até marcar novos mínimos históricos, informou nesta quinta-feira (26/02) a Comissão Europeia, o órgão executivo da União Europeia (UE). O índice elaborado pela comissão caiu 2,2 pontos na UE e 1,8 ponto na zona do euro, para 61 e 65,4 pontos, respectivamente. A confiança caiu em praticamente todos os Estados-membros, mas destaca-se a deterioração registrada na Polônia (-8,2 pontos), Holanda (-6,7), Reino Unido (-3,8) e Espanha (-2,2). Já na Alemanha (-1,2), França (-0,6) e Itália (-0,3) o retrocesso foi mais moderado. A comissão explicou que a queda de fevereiro foi resultado da piora da confiança em todos os setores, exceto no comércio no varejo, onde melhorou ligeiramente (1 ponto) tanto na UE quanto na zona do euro. A comissão também divulgou hoje o indicador de confiança dos empresários para a zona do euro, que registrou uma nova baixa em fevereiro, até estabelecer um novo marco na série histórica que começou em 1985. A indústria foi o setor onde mais diminuiu a confiança (-4 pontos na UE e -3 na zona do euro), enquanto, na construção, desceu 2 pontos nos dois. A confiança tanto nos serviços quanto dos consumidores desceu 1 ponto na UE e, na zona do euro, o retrocesso foi de 2 pontos. No conjunto da UE e na zona do euro, as expectativas de criação de emprego registraram uma brusca queda tanto na indústria quanto nos serviços, o que provocou um significativo aumento das expectativas de desemprego dos consumidores. Quanto aos preços, tanto as expectativas dos empresários quanto dos consumidores se estabilizaram, interrompendo o caminho decrescente iniciado em meados de 2008. O indicador de confiança do setor financeiro manteve-se sem mudanças na UE e melhorou nos países da moeda única (4 pontos a mais), mas não o suficiente para compensar as fortes quedas registradas em janeiro nas duas áreas. A evolução reflete a importante queda nas avaliações dos diretores tanto da situação do negócio quanto da demanda de seus serviços nos três últimos meses. No entanto, suas expectativas de demanda para os próximos três meses melhoraram de maneira clara.

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