Economia

Bovespa ganha 1.83%; dólar recua 0,96%, a R$ 2,352

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postado em 26/02/2009 11:51
As ações brasileiras valorizaram desde os primeiros negócios desta quinta-feira (26/02). Analistas estimam que o pregão de hoje pode ser de recuperação, com algumas notícias significativas sobre o setor bancário, tanto nos EUA quanto na Europa. O câmbio recua para R$ 2,35. Nos EUA, o governo americano já avisou que deve iniciar o período de "testes" dos bancos, para verificar a saúde financeira das instituições e proceder o resgate das empresas mais avariadas pela crise dos créditos "subprime". E no Reino Unido, o governo deve injetar mais recursos no RBS, um dos bancos locais mais afetados, como parte de um programa geral para ajudar as instituições financeiras. O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, avança 1,83% e marca 38.930 pontos. Ontem, a Bolsa fechou em queda de 1,25%. O dólar comercial é negociado por R$ 2,352 para venda, o que representa um descenso de 0,96% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 417 pontos, número 0,23% abaixo da pontuação anterior. As Bolsas asiáticas encerraram os negócios de hoje com perdas, a exemplo de Hong Kong (baixa de 0,85%) e Tóquio (leve retração de 0,04%). Na Europa, a Bolsa de Londres sobe 1,51% enquanto o mercado de Frankfurt ganha 1,86%. Entre as primeiras notícias do dia, a gigante do setor automobilístico General Motors revelou hoje que registrou prejuízo líquido de US$ 30,9 bilhões em 2008, o segundo maior em 100 anos de história da empresa. Ainda no setor corporativo, o Royal Bank of Scotland anunciou perdas de 24,137 bilhões de libras (US$ 34,412 bilhões) em 2008. Especialistas apontam o resultado como o maior prejuízo da história empresarial britânica. O governo americano informou um forte crescimento na demanda pelos benefícios do seguro-desemprego, um mais influentes indicadores sobre o mercado de trabalho dos EUA. O total de novos pedidos aumentou para 667 mil até a semana passada. E a demanda por bens duráveis teve uma contração de 5,2% no mês de janeiro, completando uma sequência de seis meses de declínio deste indicador. O maior período de perdas acumuladas para este indicador, anteriormente, foi em 1992, quando caiu por quatro meses. No front doméstico, o Banco Central mostrou que os juros bancários ficaram mais baratos no mês de janeiro, mas ainda estão acima dos níveis anteriores a setembro, mês em que a crise global piorou.

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