Economia

Brasil é 2° país latino-americano mais atrativo para turismo, diz estudo

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postado em 04/03/2009 09:12
O Brasil é o segundo país latino-americano mais bem posicionado no índice sobre competitividade e atratividade turística elaborado entre 133 nações, ficando em 45° lugar, de acordo com relatório elaborado pelo Fórum Econômico Mundial e divulgado nesta quarta-feira (4/03). O relatório destaca que o Brasil é o país com a fauna mais diversa do mundo e com um notável interesse e preocupação com a sustentabilidade, mas critica as altas taxas e impostos e, principalmente, a insegurança - o relatório considera que a segurança é o fator que mais incide na avaliação e na perda de atratividade da região. O primeiro país latino-americano melhor colocado é a Costa Rica, em 42º lugar, enquanto, depois do Brasil, os que possuem maior competitividade e atratividade turística são México (51º posição); Chile (57º); Argentina (65º); e Venezuela (104º). A competitividade turística da América Latina melhorou no último ano, mas a região precisa investir em segurança para aumentar sua atratividade, diz o texto. Todos os países latino-americanos possuem excelentes recursos naturais, e muitos monumentos de algumas nações foram incluídos na lista do Patrimônio Mundial da Humanidade da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). "Falta a eles uma consciência ambiental mais forte. Isso, atualmente, é muito importante", explicou a especialista Jennifer Blanke, co-autora do relatório junto a Thea Chiesa. "No entanto, não devemos esquecer que todos melhoraram e subiram posições", afirmou. A lista de países mais atrativos e competitivos continua liderada por Suíça, Áustria e Alemanha, que possuem o meio ambiente, as infraestruturas e as legislações mais propícias ao desenvolvimento do turismo, segundo o Fórum. Na relação, elaborada com dados de 2008, a França é o país que mais subiu de posições, passando do 10° ao 4° lugar. Em quinto está o Canadá; em sexto, a Espanha; em sétimo, a Suécia; em oitavo, os Estados Unidos; e em nono, a Austrália, a nação que mais piorou, já que, no ano passado, estava na quarta colocação.

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