Economia

Presidente da Infraero quer que empresa atue no exterior

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postado em 05/03/2009 21:54
A possibilidade de a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) poder vir a atuar em outros países, foi defendida nesta quinta-feira (5/03) pelo presidente da estatal, o tenente-brigadeiro-do-ar Cleonilson Nicácio Silva. Ele avaliou que a companhia está no nível das maiores empresas do setor no mundo. Segundo Nícário Silva, já foram feitas ;várias consultas; para a companhia atuar na África, no continente americano ou até mesmo na Europa, em consórcio com uma grande empresa brasileira. De acordo o presidente da Infraero, a lei que criou a estatal e impede suas operações no exterior poderá ser modificada com a reestruturação do órgão, que deverá ser proposta por uma empresa de consultoria, a ser contratada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em contrapartida, Nicácio Silva apoiou a possibilidade de que empresas estrangeiras também possam atuar em infra-estrutura aeroportuária no Brasil. O presidente da empresa e o secretário de Aviação Civil do Ministério da Defesa, Jorge Godinho Nery, negaram que a reestruturação da Infraero possa alterar o processo de concessão dos aeroportos de Viracopos, em Campinas (SP), ou do Galeão;Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro. Santos Dumont Quanto à polêmica da operação de mais voos no Aeroporto Santos Dumont (no centro do Rio), Nicácio Silva minimizou as declarações do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que ameaçou retaliar a decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) retirando o subsídio do ICMS dos combustíveis para aviões e ameaçando não conceder a renovação da licença ambiental do Santos Dumont. Para o presidente da Infraero os aeroportos têm ;vocações diferentes;. Ele afirmou que ;não haverá caos no Santos Dumont; nem haverá esvaziamento do Galeão. ;Não deixaremos o Galeão ser esvaziado nunca mais;, prometeu.

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