Economia

Coreia do Sul rejeita frango do Brasil; exportador nega contaminação

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postado em 11/03/2009 16:38
A crise internacional e os preços do petróleo terão de ser considerados pelo grupo interministerial do governo nas discussões para o estabelecimento do novo marco regulatório do petróleo, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP). De acordo com a diretora da autarquia, Magda Chanbriard, a ANP vai "arcar com a redução do risco exploratório". O objetivo é aumentar a atratividade de posto em terras para as pequenas e médias empresas. A ANP vai investir R$ 1 bilhão nos próximos cinco anos para a realização de estudos sísmicos para gerar mais dados sobre as novas fronteiras, atraindo assim novos investidores. Os recursos farão parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Pequenas empresas "O futuro da pequena empresa certamente é (explorar) terra. Mar é muito caro para a pequena empresa. Água rasa é mais cara do que terra e existe uma questão ambiental mais complicada. E água profunda, nem se fala", ponderou. Atualmente, as pequenas e médias empresas estão voltadas para bacias maduras (já conhecidas), cuja oferta "não vai durar para sempre". Por isso, a ANP quer garantir a abertura de novas fronteiras em terra. Segundo a diretora, que fez uma convocação aos pequenos e médios empresários, as poucas descobertas feitas em bacias terrestres até agora são por falta de investimento - assim como em blocos marítimos. Brasil para explorar Segundo Chanbriard, na semana passada, havia apenas 13 poços em mar sendo perfurados. Ela comparou o Brasil com outros grandes produtores. "Sem medo de errar, vou dizer que é melhor trabalhar aqui do que em qualquer um desses lugares", disse ela, referindo-se a Arábia Saudita, Catar e Venezuela, entre outros. "O Brasil talvez seja a melhor opção exploratória do mundo e os investimentos têm que refletir isso", completou. Quanto à possibilidade de aumento da taxação sobre o pré-sal, mesmo em momento de crise, a diretora da ANP disse que "sempre há espaço, depende muito das jazidas". "Qualquer coisa com volume grande, desse porte, se o volume vier a se confirmar, certamente vão aparecer ingredientes fortes que viabilizem isso e a gente vai entender qual é o espaço da sociedade brasileira nisso", disse.

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