Economia

Bovespa fecha quase estável, aguardando cautelosa Copom

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postado em 11/03/2009 17:37
Cautela foi a palavra de ordem nos negócios desta quarta-feira, passada a euforia da jornada de ontem. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou o dia praticamente estável, enquanto os investidores contam os minutos para uma das mais aguardadas decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. O mercado espera uma redução da Selic entre um e dois pontos percentuais. O câmbio marcou R$ 2,35. O termômetro da Bolsa de São Paulo, o Ibovespa, teve leve incremento de 0,03% no fechamento, aos 38.804 pontos. O giro financeiro foi de R$ 3,62 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York teve alta de 0,06%. O dólar comercial foi vendido por R$ 2,351, em alta bastante modesta de 0,08%. A taxa de risco-país marca 445 pontos, número 2,06% acima da pontuação anterior. O Banco Central informou hoje que o fluxo cambial, conta que reflete a entrada e saída de dólares do país, voltou a ficar negativo. Após a recuperação vista em fevereiro, as saídas superaram as entradas de recursos externos em US$ 676 milhões na primeira semana de março. Investidores aguardam o final da reunião do Copom, que anuncia ainda hoje a nova taxa básica de juros do país. Ontem, a forte contração do PIB (Produto Interno Bruto) reforçou as apostas por um corte drástico da Selic (12,75% ao ano), da ordem de 1,5 ponto percentual. Uma parcela mais "radical" do mercado já fala em uma redução de dois pontos. Notícias do dia Entre as principais notícias do dia, a entidade privada Associação de Bancos de Hipoteca (MBA, na sigla em inglês) revelou hoje que a demanda por contratos de hipotecas aumentou 11,3% na semana passada. Já os juros para os contratos de 30 anos recuaram para o menor nível em 30 anos. Segundo analistas, os custos baixos podem atrair compradores nos próximos meses. O governo chinês informou uma queda de 25% nas exportações do país entre fevereiro e janeiro. Trata-se do quarto mês consecutivo em que as vendas chinesas ao exterior registram queda. As importações, por sua vez, recuaram 24,1%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação medida pelo IPCA teve alta de 0,55% em fevereiro ante 0,48% em janeiro. O IPCA é o índice de preços utilizado pelo governo em seu regime de metas de inflação

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