Economia

Bolsa de NY estende ganhos e opera em alta; Nasdaq tem baixa

;

postado em 13/03/2009 12:00
A Nyse (Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês) opera em ligeira alta nesta sexta-feira (13/03), estendendo os ganhos registrados nos últimos três dias. Os investidores vêm se apoiando nas declarações de alguns bancos, como Citigroup e JPMorgan Chase, de que teriam registrado resultados positivos nos dois primeiros meses deste ano. A Bolsa Nasdaq, no entanto, opera em ligeira baixa. Às 11h56 (em Brasília), o índice Dow Jones Industrial Average (DJIA), principal referência da Nyse, estava em alta de 0,27%, indo para 7.189,49 pontos, enquanto o S 500, também da Nyse, estava em alta de 0,11%, indo para 751,60 pontos. A Bolsa Nasdaq operava em baixa de 0,23%, indo para 1.422,85 pontos. Relatos de que o presidente do conselho do Citi, Richard Parsons, considerou desnecessário um novo aporte de recursos do governo para ajudar o banco trouxe ânimo aos investidores. Ontem, o executivo-chefe do Bank of America, Ken Lewis, disse que o banco obteve lucros em janeiro e fevereiro, também favorecendo os negócios. Desde terça-feira (10) o mercado americano vem apresentando desempenho positivo: nesse dia o mercado refletiu a notícia de que o Citigroup teria voltado aos lucros nos dois primeiros meses deste ano, após perdas bilionárias sofridas nos últimos trimestres. O otimismo fez então os indicadores dispararem: o DJIA subiu 5,8%; o S 500, 6,3%; e a Bolsa Nasdaq subiu 7%. Os indicadores econômicos divulgados hoje não tiveram muito efeito sobre os negócios. A Universidade de Michigan divulgou o índice de confiança do consumidor referente ao início deste mês, que ficou em 56,6 pontos, contra 56,3 em fevereiro. O índice superou também a expectativa dos analistas, que previam um resultado em 55 pontos. Já o Departamento do Comércio informou que o déficit na balança comercial americana caiu para US$ 36 bilhões em janeiro, o menor desde outubro de 2002. O resultado refletiu a queda nas importações de petróleo - que chegaram ao nível mais baixo em três anos. Além disso, a demanda por artigos importados como carros, maquinário e eletrodomésticos teve queda. Os analistas previam um déficit de US$ 38 bilhões. Os investidores também viram como sinais positivos o anúncio da GM (General Motors) de ontem, de que não precisará dos US$ 2 bilhões de ajuda do governo devido a uma redução mais rápida que o esperado em seus custos, e o da GE (General Electric), que manteve uma nota positiva mesmo com o rebaixamento feito pela agência de classificação de risco Standard & Poor´s (S). Mesmo com a onda de otimismo, analistas continuam a recomendar cautela. "Vamos continuar cautelosos porque o menor sinal de más notícias pode fazer tudo se reverter", disse à agência de notícias Associated Press (AP) o analista de investimentos Joe Arnold, da Dawson Wealth Management.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação