Economia

Bovespa volta a acompanhar Wall Street e tem alta de 2,34%

;

postado em 17/03/2009 17:41
O viés positivo prevaleceu na sessão de negócios desta terça-feira, o que fez a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrar com forte alta, seguindo de perto Wall Street. As ações da Petrobras puxaram a bolsa brasileira, num dia de recuperação dos preços do petróleo. O câmbio marcou R$ 2,28. O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, valorizou 2,34% no fechamento e atingiu os 39.510 pontos. O giro financeiro foi de R$ 3,46 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York ascendeu 2,48%. O dólar comercial foi negociado por R$ 2,285 para venda, em alta de 0,35%. A taxa de risco-país marca 426 pontos, número estável sobre a pontuação anterior. Entre as principais notícias do dia, o Departamento de Comércio dos EUA revelou que o ritmo de construção de casas teve um incremento surpreendente de 22% no mês de janeiro, contrariando as expectativas de boa parte dos analistas do setor setor financeiro, que esperavam um contração no período. A inflação americana, medida pelo Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês), teve variação de 0,1% em fevereiro. O dado geral ficou abaixo do 0,8% visto em janeiro e abaixo também das expectativas dos analistas, que previam alta de 0,4%. No front doméstico, a Fipe-USP informou que a inflação no município de São Paulo teve alta de 0,25% na segunda quadrissemana (30 dias até 15/3) ante 0,24% no período imediatamente anterior. A elevação nos preços dos alimentos influenciou na variação do indicador geral. Empresas As fabricantes de alimentos Sadia e Perdigão anunciaram ontem à noite que estão em negociação para "algum tipo de associação". As empresas não forneceram maiores detalhes sobre o acordo. A imprensa adiante que se trate da criação de uma estrutura para administrar a área operacional. Os papéis das duas empresas estão entre as maiores altas do Ibovespa: a ação preferencial da Sadia valorizou 4,56% enquanto a ação ordinária da Perdigão disparou 7,17%. A finlandesa Nokia, fabricante de telefones celulares, comunicou que deve demitir 1.700 empregados, como parte de um plano de redução de gastos. O lucro da Nokia caiu 32% no quarto trimestre de 2008, devido à queda das vendas e dos preços dos produtos.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação