postado em 18/03/2009 19:39
Acompanhando a recuperação da empregabilidade no Brasil, o Distrito Federal teve saldo de 3.395 empregos formais em fevereiro de 2009. Os postos de trabalho cresceram 0,57% com relação ao mês de janeiro, sendo o sexto maior crescimento relativo do país e o quinto em números absolutos. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, na manhã desta quarta-feira (18/03), em Brasília.
Em dezembro e janeiro houve recuo no número de postos de trabalho com carteira assinada no Distrito Federal, após o estouro da crise financeira e sua expansão a nível global, em meados de outubro do ano passado.
Recuperação
A maioria dos setores da economia do DF deu sinais de recuperação no mês passado.O setor de serviços foi campeão na geração de empregos, com 2.780 postos de trabalho em números absolutos no mês passado, alta de 0,75% sobre janeiro. Percentualmente, os subsetores de alojamento, alimentação e manutenção e ensino foram os que mais ampliaram a oferta de vagas com relação ao mês anterior, com 1.987 ( 1,33%) e 1.011 ( 3,21%) carteiras assinadas, respectivamente.
Também tiveram saldo positivo nas vagas o setor da construção civil (560 postos, alta de 1,25%), indústria de transformação com (144 novas vagas, alta 0,43% a mais do que em janeiro), comércio (34 e postos, crescimento de 0,03%), agropecuária (11 vagas, alta de 0,19%) e extrativa Mineral (quatro postos adicionais, crescimento de 1,06%).
Os setores da administração pública e serviços Industriais de utilidade pública apresentaram saldo negativo de -0,13% e-1,77%, com supressão de seis e 132 vagas de trabalho formais, respectivamente.
Brasil
Em fevereiro de 2009, foram gerados 9.179 empregos com carteira assinada no país, representando um crescimento de 0,03% sobre o estoque de assalariados celetistas do mês de janeiro. Esse comportamento favorável, embora modesto, demonstra uma importante reação do mercado de trabalho formal brasileiro, após três meses consecutivos de resultados negativos expressivos.
"A minha expectativa é que março será o mês da virada. O saldo negativo dos últimos três meses não se repetiu em fevereiro e eu acredito que a reação do mercado, a diminuição das demissões e o aumento do salário-mínimo serão determinantes para que a geração de empregos se recupere mais ainda no próximo mês e tenhamos o acumulado de 2009 já positivo. Diversos cenários apontam para isso e eu continuarei sendo um otimista, confiando na economia do Brasil. O nosso país está sendo um dos primeiros a mostrar que saiu da crise", disse o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.