Economia

Bovespa avança 1,17%; dólar recua 0,35%, a R$ 2,243

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postado em 19/03/2009 11:41
A forte alta registrada nas ações da Vale do Rio Doce e Petrobras puxam a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) na jornada desta quinta-feira (19/03), "descolada" de Wall Street, onde a Bolsa de Nova York opera em terreno negativo. O câmbio desce para R$ 2,24, desde 7 de janeiro. O termômetro da Bolsa, o Ibovespa, ganha 1,17% e alcança os 40.612 pontos. O giro financeiro é de R$ 1,75 bilhão. Nos EUA, a Bolsa de Nova York recua 0,66%. O dólar comercial é vendido por R$ 2,243, em um decréscimo de 0,35% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 422 pontos, número 3,21% abaixo da pontuação anterior. Entre as principais notícias do dia, o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou sua projeção para o crescimento da economia mundial, onde projeta uma contração de 0,5% e 1%. Se confirmada, será a primeira recessão global em 60 anos. Para 2010, o organismo internacional estima um crescimento entre 1,5% e 2,5%. O Departamento de Trabalho dos EUA informou que o número de americanos que recebem o benefício do seguro-desemprego atingiu o número recorde de 5,47 milhões de pessoas. O Comitê de Política Monetária (Copom) revelou que já conta com uma diminuição das pressões inflacionárias no país, por conta da crise internacional, o que cria "um espaço adicional" para a redução da taxa básica de juros, hoje em 11,25% ao ano. A avaliação consta da ata relativa à reunião da semana passada, quando o Comitê promoveu um corte de 1,5 ponto percentual na taxa Selic. Ainda no front doméstico, o governo brasileiro comunicou que a arrecadação federal encolheu 27% em fevereiro. Impostos e contribuições pagos somaram R$ 45,106 bilhões no mês passado, o pior resultado desde maio de 2006. Ontem, o Federal Reserve (banco central americano) manteve os juros básicos dos EUA na faixa de zero a 0,25% ao ano, conforme o esperado por boa parte dos economistas do setor financeiro. Também anunciou uma oferta de recursos superior a US$ 1 trilhão para o sistema financeiro, uma operação esperada com ansiedade pelos agentes financeiros.

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