Economia

Bovespa valoriza 0,35%; dólar sobe 0,22%, a R$ 2,254

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postado em 20/03/2009 10:29
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) valoriza já nas primeiras operações desta sexta-feira (20/03). Em um dia de agenda esvaziada, ganha destaque o discurso de Ben Bernanke, presidente do banco central americano, previsto para as 13h (hora de Brasília). Analistas esperam para hoje uma revisão do relativo "otimismo" visto nos últimos dias. O câmbio bate R$ 2,25. O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, sobe 0,35%, aos 40.576 pontos. Ontem, a Bolsa fechou em alta de 0,78%. O dólar comercial é negociado por R$ 2,254, o que significa um avanço de 0,22% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 421 pontos, número 0,23% acima da pontuação anterior. Boa parte das Bolsas asiáticas encerraram os negócios com perdas, principalmente por conta das ações de bancos e de empresas do setor de tecnologia. Em Hong Kong, o índice Hang Seng cedeu 2,3%, num dia em que a Bolsa japonesa não operou. Na Europa, a Bolsa londrina sobe 0,26%, enquanto a Bolsa de Frankfurt avança 0,24%. Entre as primeiras notícias do dia, a Eurostat, a agência europeia de estatísticas, revelou que a produção industrial dos países da zona do euro teve uma contração recorde de 17,3% em janeiro, na comparação com idêntico mês do ano passado. Sobre dezembro, a retração foi de 3,5%. Os dados ainda têm caráter preliminar. Hoje, mais um organismo internacional revelou a expectativa de que a economia global cairá em recessão neste ano. "Vemos provavelmente um mundo que irá para um resultado negativo, já que até o crescimento positivo de Índia e China não será suficiente para compensar o crescimento negativo dos países desenvolvidos", afirmou o secretário-geral da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), Angel Gurría. Ontem à noite, o presidente dos EUA, Barack Obama, estimou que a economia de seu país comece a se restabelecer em um ou dois anos. "Assim que a economia começar a se restabelecer, e espero que isso aconteça daqui a um ou dois anos, abriremos o caminho para a redução dos déficits", afirmou, numa referência ao rombo das contas públicas de US$ 1,752 trilhão e US$ 1,171 trilhão previstos para 2009 e 2010 em seu primeiro Orçamento.

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