Economia

Miguel Jorge é contra prorrogar redução do IPI sobre carros

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postado em 23/03/2009 20:21
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, afirmou nesta quinta-feira (23/03) que é contra a prorrogação do prazo da redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de automóveis. O ministro, que se reuniu com o presidente Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Jackson Schneider, disse que ainda não há cálculo sobre quanto o governo deixa de arrecadar com a redução do imposto. ; Estamos fazendo os cálculos, e ainda não existe nenhuma afirmação de que a volta do IPI (sobre os automóveis) trará desemprego;, disse. Anunciada no início de dezembro, a medida tem o objetivo de preservar empregos e estimular a economia no setor. A medida barateou temporariamente a compra de automóveis novos. Os carros de até 1.000 cilindradas, que pagavam alíquota de 7% de IPI, ficaram isentos do tributo neste período. Para os carros de 1.001 a 2000 cilindradas, a taxa caiu dos atuais 13% para 6,5% (gasolina) e de 11% para 5,5% (álcool e flex); de 2.000 cilindradas em diante ficaram mantidas as alíquotas de 25% (gasolina) e de 18% (álcool e flex). No caso das picapes até 1.000 cilindradas, consideradas veículos leves, a queda foi de 8% para 1% . Embraer O ministro Miguel Jorge também falou sobre a possibilidade do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiar a venda de aviões da Embraer para a Aerolíneas Argentinas. ;Se não fizermos isso agora teremos um problemas mais para a frente;, disse. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior também se encontrou hoje com a ministra do Comércio da Suécia, Ewa Björling. Após o encontro, a ministra disse que a Rodada Doha está morta. ;Vamos continuar lutando para que ela (Rodada Doha) saia. Temos agora mudanças importantes como as eleições na Índia, e esperar as novas atitudes do presidente Obama (dos Estados Unidos) que já passou para uma parte da crise financeira inter nacional;, afirmou. Miguel Jorge falou que o Brasil e a Suécia têm interesses comuns e defendem o fim do protecionismo. Ewa Björling lembrou que a Suécia assumirá a presidência da União Européia de 1º de julho até 31 dezembro deste ano, e que lutará pela abertura dos mercados e atuará nas questões do aquecimento global e da mudanças climáticas.

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