Economia

Bolsa de Londres fecha em baixa de 1,4%; Paris e Frankfurt têm ganhos

;

postado em 24/03/2009 14:45
A Bolsa de Londres fechou em queda de quase 1,5% nesta terça-feira (24/03), um dia depois de um ganho de quase 3% devido ao anúncio do plano do governo americano para ajudar o setor bancário. As Bolsas de Frankfurt e de Paris tiveram ganhos, mas modestos - os indicadores econômicos divulgados hoje afetaram a confiança dos investidores nos negócios. A Bolsa de Londres fechou em baixa de 1,05% no índice FTSE 100, ficando com 3.911,46 pontos; e a Bolsa de Zurique teve queda de 0,15%, ficando com 4.923,66 pontos no índice Swiss Market. A Bolsa de Paris subiu 0,17% no índice CAC 40, para 2.874,39 pontos; a Bolsa de Frankfurt teve alta de 0,26% no índice DAX, fechando com 4.187,36 pontos; a Bolsa de Amsterdã teve alta de 0,26% no índice AEX General, que ficou com 221,47 pontos; e a Bolsa de Milão teve alta de 0,24% no índice MIBTel, indo para 12.709 pontos. O índice FTSEurofirst 300 - que reúne ações das principais empresas europeias - teve alta de 0,2%, ficando com 740,86 pontos, depois de oscilar durante o dia entre 750,71 e 734,04 pontos. No pregão de hoje, as ações dos setores bancário e de mineradoras estiveram entre as maiores perdas, com destaque para os papéis do HSBC (-7,1%), BNP Paribas, Nordea Bank e Credit Suisse, com perdas entre 3,7% e 7,4%. Já as ações do Deutsche Bank subiram 4,5%. Os setores de alimentos e farmacêutico, por sua vez, tiveram ganhos, com destaque para as ações da Danone, Nestlé, Sanofi-Aventis e Novo Nordisk, que subiram entre 1,6% e 3,7%. Ontem, com o anúncio dos detalhes do plano do Tesouro americano para aliviar os bancos de seus ativos podres, o dia foi de ganhos, não só na Europa como em outros mercados: o índice DJIA (Dow Jones Industrial Average), da Bolsa de Nova York, ganhou 6,84%; o S 500 avançou 7,08%; e a Nasdaq subiu 6,76%. Hoje, no entanto, o ONS (Escritório Nacional de Estatísticas, na sigla em inglês) informou que o índice de preços ao consumidor do Reino Unido ficou em 3,2% em fevereiro, um aumento inesperado frente ao mês anterior, quando estava em 3%. Para explicar o movimento de preços, o presidente do Banco da Inglaterra (BC britânico), Mervyn King, terá de enviar uma carta ao ministro da Economia, Alistair Darling. A inflação no Reino Unido está mais de 1 ponto percentual acima da meta de 2% estabelecida pelo governo como nível adequado de inflação. Além disso, o BCE (Banco Central Europeu) informou que o déficit em conta corrente da zona euro aumentou em janeiro, a 12,7 bilhões de euros (US$ 17,1 bilhões), contra um déficit de 7,6 bilhões de euros (US$ 10,3 bilhões). O balanço em conta corrente é uma medida mais ampla que a balança comercial de um país, porque abrange não apenas o comércio de bens e serviços, mas também transferências unilaterais - que incluem recursos destinados a ajuda internacional.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação