Economia

Bolsas em NY sobem com indicadores econômicos positivos

;

postado em 25/03/2009 11:58
As Bolsas americanas operam em alta nesta quarta-feira (25/03), com a resposta positiva dos investidores aos indicadores econômicos melhores que o esperado divulgados hoje - de vendas de casas novas e de pedidos de bens duráveis. Às 11h38 (em Brasília), a Nyse (Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês) estava em alta de 2,50%, indo para 7.851,68 pontos no índice DJIA (Dow Jones Industrial Average), enquanto o S 500 subia 2,53%, para 826,63 pontos. A Bolsa Nasdaq operava em alta de 2,36%, indo para 1.552,31 pontos. O Departamento do Comércio informou hoje que as vendas de casas novas nos Estados Unidos tiveram crescimento de 4,7% em fevereiro, na comparação com o mês anterior. A taxa anualizada de vendas ficou em 337 mil em fevereiro. O preço médio de um imóvel residencial, no entanto, caiu para US$ 200.900, uma queda - recorde - de 18,1% em relação a fevereiro de 2008. A queda nos preços é vista como um aspecto negativo, uma vez que pode prejudicar o ritmo de vendas - com a perspectiva de que os imóveis residenciais fiquem mais baratos, os compradores em potencial podem adiar o negócio, o que atrasa ainda mais a recuperação da economia do país. O departamento informou também que os pedidos de bens duráveis (com durabilidade prevista de ao menos três anos) nos EUA cresceram 3,4% em fevereiro, primeiro desempenho positivo desde julho do ano passado e muito acima das previsões dos analistas, que esperavam uma queda de 2%. A MBA (Associação de Bancos de Hipoteca, na sigla em inglês) informou que os pedidos de refinanciamentos de hipotecas nos EUA tiveram um aumento de 41,5% na semana passada, depois do anúncio do Fed (Federal Reserve, o BC americano) na semana passada, de destinar US$ 1,25 trilhão para socorrer o mercado imobiliário americano. O anúncio fez com que as taxas de juros das hipotecas caíssem, atraindo mais clientes. Na quinta-feira (26/03) o governo deve divulgar a leitura final do Produto Interno Bruto (PIB) referente ao quarto trimestre do ano passado. A expectativa é de uma queda de 6,5%, maior que a de 6,2% divulgada no mês passado. Para o primeiro trimestre deste ano a expectativa é também de uma queda acentuada.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação