Economia

Bolsas europeias sobem com ganhos nos setores de petróleo e de alimentos

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postado em 25/03/2009 15:09
As Bolsas europeias fecharam em alta nesta quarta-feira (25/03). Os ganhos nas ações nos setores petrolífero e de alimentos ajudaram a ofuscar as más notícias do conglomerado alemão Siemens. Além disso, o ritmo positivo dos negócios hoje nos EUA ajudou a estimular os negócios. A Bolsa de Paris subiu 0,66% no índice CAC 40, para 2.893,45 pontos; a Bolsa de Frankfurt teve alta de 0,86% no índice DAX, fechando com 4.223,29 pontos; a Bolsa de Amsterdã teve alta de 1,84% no índice AEX General, que ficou com 225,55 pontos; a Bolsa de Milão teve alta de 2,82% no índice MIBTel, indo para 13.068 pontos; e a Bolsa de Zurique teve alta de 0,95%, ficando com 4.970,38 pontos no índice Swiss Market. A exceção do dia foi a Bolsa de Londres, que fechou em baixa de 0,29% no índice FTSE 100, ficando com 3.900,25 pontos. Nos EUA, os mercados operam em alta, após dados positivos sobre vendas de casas novas - que cresceram 4,7% em fevereiro-- e pedidos de bens duráveis - que cresceram 3,4% no mesmo mês. O setor financeiro, no entanto, teve desempenho fraco, com quedas nas ações do BNP Paribas (-2,3%) e Credit Agricole (-3,6%). Já as ações da britânica Premier Oil subiram quase 11%, após a decisão de comprar a unidade da canadense Oilexo no mar do Norte por US$ 505 milhões. Ainda no setor de energia subiram as ações da Dana Petroleum (com alta de mais de 4%) e da espanhola Repsol YPF ( 2,1%). Os papéis da Total subiram 1,8%. No setor de alimentos as ações da suíça Nestlé subiram mais de 2,5%. Na Alemanha, o índice de confiança dos empresários, apurado pelo instituto de pesquisa econômica Ifo, caiu para 82,1 pontos neste mês, contra 82,6 em fevereiro. Segundo analistas, a queda - que colocou os indicadores de situação atual e de expectativas, que compõem o índice geral, nos menores patamares já vistos - acentua a desconfiança em relação à economia alemã. Também afetou a confiança dos empresários na economia alemã o dado sobre exportações do Japão: o Ministério das Finanças do país informou hoje que as exportações japonesas registraram em fevereiro uma queda recorde de 49,4% em ritmo anual. O temor é que as exportações alemãs --que respondem por parte expressiva da economia do país-- sigam a mesma tendência. As ações da Siemens caíram quase 4% depois de uma entrevista do executivo-chefe da empresa, Peter Loescher ao jornal alemã "Handelsblatt". Ele disse, segundo o jornal, que a Siemens não estaria mais "imune" aos efeitos da crise global. Em janeiro, a Siemens informou que seu lucro líquido no primeiro trimestre fiscal (quarto trimestre do ano passado) caiu 81%, devido principalmente à venda de sua divisão VDO Automotive em 2008.

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