postado em 25/03/2009 18:20
O programa habitacional anunciado nesta quarta-feira pelo governo federal para a construção de 1 milhão de casas é "robusto" e "bem estruturado". A avaliação é do presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Sérgio Watanabe.
O aporte total de recursos públicos previstos para o programa é de R$ 34 bilhões, podendo chegar a R$ 60 bilhões se incluídos outros R$ 26 bilhões em recursos do FGTS, para financiamento.
"Essa injeção de recursos não só vai provocar um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da construção, como vai alavancar o número de postos de trabalho", destacou Watanabe.
Os 500 mil postos de trabalho que deverão ser criados com a execução do programa intitulado "Minha Casa, Minha Vida" equivalem a quase 25% do total de mão-de-obra empregada pela construção civil no país.
Segundo o presidente do Sinduscon-SP, como se espera que as casas comecem a ser construídas no fim deste semestre, os efeitos mais significativos do programa deverão ser mais sentidos no próximo ano.
Watanabe afirmou que se trata de um programa "bem estruturado", que define a origem dos recursos, além de ser o primeiro voltado para a população de baixa renda. Para ele, a iniciativa deveria se tornar "um plano habitacional de Estado", e não uma política de um único governo.