postado em 27/03/2009 19:29
A advogada Joyce Roysen, que representa Eliana Tranchesi, dona da Daslu, afirmou que o habeas corpus concedido à empresária foi "uma decisão técnica e justa". A decisão, de acordo com ela, não considera o estado de saúde de Tranchesi, que trata um câncer pulmonar, mas a inconstitucionalidade da prisão.
A libertação de Eliana Tranchesi foi determinada pelo desembargador Luiz Stefanini, do Tribunal Regional Federal (TRF). Também foi concedido habeas corpus a Celso de Lima, da importadora Multimport, e a outros dois envolvidos no caso, Rodrigo Nardy Figueiredo e Roberto Fakhouri Júnior. Como estes últimos não haviam sido presos ainda, a decisão suspende os mandados de prisão expedidos.
Segundo a assessoria da advogada, o alvará de soltura foi expedido às 18h35, momento em que a equipe de defesa se dirigiu à Penitenciária Feminina da Capital, no Carandiru (zona norte de São Paulo).
"A decisão se baseou na inconstitucionalidade da prisão de Eliana e nada tem a ver com o estado de saúde dela", afirmou a advogada. Roysen disse ainda que o próximo passo é "entrar com todos os recursos cabíveis contra uma condenação absurda". "Acreditamos na Justiça e que se fará justiça à Eliana. O habeas corpus é o primeiro passo."