Economia

G-20 não trará novidades para estímulo da economia, diz Financial Times

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postado em 29/03/2009 17:15
Os líderes do G-20 devem reiterar a promessa de evitar o protecionismo e retomar as discussões globais sobre comércio, mas não devem trazer novidades sobre mais medidas de estímulo econômico para lidar com a crise, segundo informou o Financial Times. O jornal obteve um esboço do comunicado que será divulgado após o fim da reunião do grupo, que será realizado nesta semana em Londres. De acordo com o FT, o documento preliminar não contém planos específicos para um pacote de estímulo fiscal, uma demanda dos países europeus. O documento afirma que a expansão fiscal que está em processo vai aumentar a produção global em mais de 2 pontos porcentuais e criar mais de 20 milhões de empregos Combinado com o aumento de recursos para o Fundo Monetário Internacional (FMI), as medidas de estímulo fiscal e apoio ao sistema financeiro visam permitir que a economia global volte a crescer no fim de 2010, diz o texto. Segundo o FT, o esboço do comunicado deixou um espaço em branco onde uma meta para a expansão econômica poderá ser acrescentada. Uma fonte oficial disse ao jornal que o documento não deve ter mudanças significativas antes do encontro de 2 de abril, mas ele ressaltou que ainda haverá debate sobre alguns pontos Com a declaração de que "uma crise global requer uma solução global", os líderes do G-20 prometem: "Nós estamos determinados a restaurar agora o crescimento, resistir ao protecionismo e reformar nossos mercados e instituições para o futuro". "Nós estamos determinados em assegurar que essa crise não seja repetida", afirma o documento. Uma segunda fonte confirmou ao FT que o documento é de fato o último rascunho do comunicado do G-20. Entretanto, ela alertou que o texto ainda está aberto a mudanças durante as negociações que serão feitas em Londres. A fonte disse ao FT que alguns pontos ainda estão abertos para discussão, incluindo cooperação, pacotes de estímulo e, acima de tudo, a reforma do FMI. Segundo ele, a China e o Brasil podem introduzir algumas alterações ao documento

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