Economia

Bovespa ganha 1,27%; dólar recua 1,02%, a R$ 2,308

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postado em 31/03/2009 10:38
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) recupera terreno desde os primeiros negócios desta terça-feira (31/03), após o mau humor global com a situação complicada das montadoras americanas. O mercado continua a acompanhar esse desdobramentos, enquanto monitora os próximos indicadores. No front doméstico, mais grandes empresas reportaram prejuízos bilionários devido ao impacto do câmbio. A moeda americana é negociada por R$ 2,30. O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, valoriza 1,27% e bate os 41.171 pontos. Ontem, a Bolsa fechou em queda de 2,99%. O dólar comercial é vendido por R$ 2,308, em decréscimo de 1,02% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 425 pontos, número 0,23% abaixo da pontuação anterior. As principais Bolsas asiáticas concluíram os negócios em terreno negativo, refletindo os temores dos investidores do mundo todo com o sistema financeiro, principalmente após o secretário do Tesouro dos EUA, Tim Geithner, ter declarado que vários bancos devem demandar mais ajuda federal. Na Europa, a Bolsa de Londres avança 3,38% e a Bolsa de Frankfurt ganha 1,89%. Entre as primeiras notícias do dia, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico revelou estimar que a economia brasileira encolha 0,3% neste ano, principalmente por conta da queda na produção industrial. O governo japonês informou que a taxa de desemprego do país atingiu 4,4% em fevereiro. Já o nível de consumo das famílias contraiu 3,5% no mesmo mês. Mais tarde, às 11h (hora de Brasília), o mercado deve repercurtir o índice de confiança do consumidor nos EUA, com dados relativos a março. O consumo é uma das principais alavancas da economia dos EUA e o indicador procura antecipar tendências para os próximos meses. Empresas A companhia área TAM anunciou nesta terça-feira perdas da ordem de R$ 1,36 bilhão no ano passado, ante um lucro líquido de R$ 505 milhões no exercício de 2007. A Votorantim Celulose e Papel registrou prejuízo de R$ 1,312 bilhão no ano passado, o que constrata com o lucro de R$ 838 milhões registrado no exercício de 2007.

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