postado em 03/04/2009 15:49
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) sustenta novo dia de forte alta nesta sexta-feira, mesmo com os ganhos acumulados nos últimos pregões. O risco-país cede abaixo dos 400 pontos, enquanto o dólar desaba para R$ 2,19, menor preço em três meses. As Bolsas americanas inverteram tendência e passaram a subir.
O termômetro da Bolsa, o Ibovespa, valoriza 1,86% e bate os 44.537 pontos. O giro financeiro é de R$ 3,31 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York tem alta de 0,22%.
O dólar comercial é vendido por R$ 2,199, o que significa um decréscimo de 1,61% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 381 pontos, número 10,77% abaixo da pontuação anterior.
Entre as principais notícias do dia, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que houve uma perda de 663 mil postos de trabalho em março, em linha com as expectativas do setor financeiro (projeção de 660 mil). A taxa de desemprego subiu de 8,1% para 8,5% no mesmo período, também sem surpresas para os analistas de bancos e corretoras.
Ainda nos EUA, o instituto privado ISM apontou queda no nível de atividade do setor de serviços, responsável por boa parte da economia americana. O índice do instituto para o setor ficou em 40,8 pontos, contra 41,6 de fevereiro e furou as previsões dos analistas do setor financeiro, que estimavam um incremento para 42 pontos.
No front doméstico, a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) registrou que o setor teve o melhor mês de março da série histórica em termos de vendas, favorecido pela redução de impostos promovida pelo governo. O setor teve alta de 34,13% nas vendas na comparação com fevereiro, e de 7,11% sobre março de 2008. A Bovespa contabilizou o melhor saldo de investimentos estrangeiros desde abril de 2008: as compras de ações superaram as vendas por R$ 1,44 bilhão no mês passado, quase o triplo do saldo registrado em fevereiro (R$ 544,1 milhões).