Economia

Semana Santa começa e movimento nas peixarias do DF ainda é pequeno

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postado em 05/04/2009 13:18
Ainda é pequena a procura de pescado nas feiras livres e peixarias do Distrito Federal neste início de Semana Santa. Isso se explica porque grande parte das pessoas prefere deixar a compra do peixe para o último momento, diz Jorge Ueda, dono de uma peixaria na Feira do Guará, cidade satélite de Brasília. O pessoal costuma deixar para a última hora, por isso, o movimento está mais ou menos agora. Além do bacalhau, prato tradicional na mesa do brasileiro na Sexta-Feira da Paixão, muitos estão procurando outros peixes, como surubim, robalo e dourada, além do camarão, acrescenta Ueda. Também para Cristiano Ferreira dos Santos, que trabalha numa peixaria da Feira do Guará, o movimento ainda está fraco. Movimento maior é na quinta e na sexta-feira. Nesses dias [o movimento] aumenta cerca de 60%. Ferreira informou que, em sua banca, o bacalhau é o peixe mais procurados pelos consumidores, mas existem alternativas mais em conta, como robalo, pescada amarela e tucunaré. O camarão também está sendo muito procurado pelos consumidores. O consumidor Carlos Alberto Silva, no entanto, preferiu comprar logo o peixe da Semana Santa. E não ficou só no bacalhau. Geralmente eu compro filé de badejo, filé de robalo, camarão e bacalhau, o tradicional bacalhau, disse Silva, que achou os preços mais altos que os do ano passado. O preço deu uma aquecida. Iolanda Damasceno também já garantiu o peixe para os feriados e a Páscoa, mas fugiu do tradicional: Estou comprando dourado, porque está mais barato. Não compro bacalhau, porque não sei fazer. A diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Maria Cecília Brito, alertou para alguns cuidados na hora de comprar o peixe. É preciso observar a limpeza do local onde o peixe está sendo comprado. Está sujo, tem poeira? São coisas que depõem contra a peixaria. Depois temos de ver como está a cavidade ocular do peixe, se não está ressecada, se está brilhante, se a carne está firme, explicou. Maria Cecília chamou a atenção também para a necessidade de guardar logo o peixe fresco na geladeira para não correr o risco de estragar. No caso do peixe congelado, além desses cuidados, o consumidor precisa ver se veio com mais gelo do que que o normal. A Defesa do Consumidor e a Vigilância Sanitária têm atuado em vários estados para evitar que esse glaciamento [técnica para congelamento do peixe] se transforme numa ilusão de peso em relação ao peixe, para que não se compre mais gelo do que peixe, explicou. Ela disse ainda que a vigilância sanitária já está atenta, fazendo fiscalização em vários municípios para verificar a qualidade do peixe e as condições dos pontos de venda.

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