Economia

Bovespa ascende 3,12%; dólar recua 1,45%, a R$ 2,171

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postado em 09/04/2009 15:29
Bovespa ascende 3,12%; dólar recua 1,45%, a R$ 2,171 Os investidores voltaram às compras "com vontade" nesta quinta-feira na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), animados pelo desempenho positivo das Bolsas americanas. A recuperação dos preços das commodities (matérias-primas) também ajuda, num mercado em as principais ações são de empresas exportadoras. E em um ambiente de menor aversão ao risco, o dólar despenca para R$ 2,17, a menor taxa desde novembro de 2008. O termômetro da Bolsa, o Ibovespa, valoriza 3,12% e bate os 45.560 pontos, em seu maior patamar desde 2 de outubro de 2008. O giro financeiro é de R$ 3,92 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York ganha 3,04%. O dólar comercial é vendido por R$ 2,171, em um decréscimo de 1,45% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 369 pontos, número 3,14% abaixo da pontuação anterior. Protagonista de uma das principais notícias do dia, o banco americano Wells Fargo declarou que deve apresentar um lucro da ordem de US$ 3 bilhões relativo ao primeiro trimestre deste ano. Se confirmado, será um resultado recorde para a empresa, que recebeu ajuda federal para enfrentar a crise dos créditos "subprime". Ainda nos EUA, o governo informou uma queda na procura por seguro-desemprego : a cifra total de pedidos iniciais do benefício era de 654 mil na semana do dia 4, uma redução de 20 mil solicitações na comparação com o resultado da semana imediatamente anterior. E segundo o Departamento de Comércio, o déficit comercial do país --US$ 26 bilhões no mês de fevereiro- foi o menor desde 1999. Analistas projetavam um saldo negativo da ordem de US$ 36,5 bilhões. O BCE (Banco Central Europeu) confirmou que a economia dos países da zona do euro sofre uma "acentuada desaceleração" e que somente espera alguma recuperação, e de forma gradual, em 2010. No front doméstico, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que o nível de emprego na indústria brasileira caiu pelo quinto mês consecutivo. Na comparação de fevereiro com janeiro, a retração foi de 1,3%. Sobre fevereiro do ano passado, a perda foi de 4,2%, a maior da série histórica iniciada em 2001.

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