Economia

Governo estuda licitar novas rotas aéreas com tarifa menor, diz Jobim

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postado em 14/04/2009 15:32
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou nesta terça-feira (14/04) que o governo estuda licitar novas rotas de baixa frequência, com o foco na oferta de tarifas mais baratas. "Nós estamos discutindo com o presidente da República de termos uma política distinta para a aviação de baixa e média densidade. E aí, nós iríamos licitar rotas. Estamos discutindo este assunto também para realizar voos para a África. Hoje, nenhuma empresa brasileira opera na África. Queremos criar mecanismos de estímulo para empresas brasileiras operarem na África", disse. "Poderíamos outorgar exclusividade para quem oferecesse menores tarifas". O ministro também afirmou que estão programados investimentos de R$ 325 milhões na modernização dos aeroportos brasileiros. "Já começamos com esses investimentos. Mas tivemos três problemas judiciários em Vitória (ES), Guarulhos (SP), Goiânia (GO). Mas já estamos fazendo ajustes", disse o ministro, que apontou concentração de investimentos no Norte e Nordeste do país. Jobim também disse que o orçamento e os projetos do Ministério da Defesa não sofrerão cortes por conta da crise econômica mundial. Isso porque, segundo ele, todas as iniciativas são de médio e longo prazo, além de contarem com financiamento externo. "O plano estratégico de defesa é de médio e longo prazo. E a crise econômica, esperamos, será de curto prazo. Há políticas anticiclicas na indústria da defesa, que são a criação de empregos e tecnologia", disse Jobim, em entrevista no Rio Centro, onde participa da Feira Latin America Aerospace & Defense (LAAD). Salários O ministro também confirmou que os reajustes previstos para militares estão garantidos até 2010. Ele disse que entre janeiro de 2009 e julho de 2010 os oficiais generais de quatro estrelas terão reajuste médio de 36% a 40%. Já os recrutas, terão reajuste de 130% no salário. "A lei que autoriza o aumento para os militares já está aprovada. E por isso não terá mudanças devido à crise", afirmou.

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