Economia

Pedidos de hipoteca nos EUA caem 11% na última semana

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postado em 15/04/2009 09:19
As solicitações de contratos de hipoteca nos EUA tiveram uma queda de 11% na semana encerrada no último dia 10, na comparação com o período imediatamente anterior, mesmo com a queda nos juros. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (15/04) pela MBA (Associação de Bancos de Hipoteca, na sigla em inglês). A taxa para contratos de hipotecas de 30 anos com juros fixos ficou em média 4,70%, contra 4,73% da semana anterior. Já as taxas para contratos de 15 anos ficou em 4,46%, contra 4,49%. No último dia 9, o presidente americano, Barack Obama, disse que as taxas historicamente baixas das hipotecas nos Estados Unidos representam uma boa notícia para o setor imobiliário, que esteve na origem da crise financeira global. "Estamos num período em que as pessoas podem realmente beneficiar-se disso", afirmou Obama na Casa Branca, junto com proprietários que se beneficiaram com o refinanciamento de suas hipotecas e seus principais assessores econômicos. O resultado apresentado hoje, no entanto, ainda não foi ajustado para o período do feriado de Páscoa, o que, segundo a associação, pode ter contribuído para o recuo. Na comparação com a mesma semana de 2008, o número de pedidos cresceu em 45,6%. Refinanciamentos O número de pedidos de refinanciamento teve uma queda de 10,9% no período, na comparação com a semana anterior. Já os pedidos de hipoteca feitos para financiar a compra de imóvel residencial tiveram queda de 11,3%. A média quadrissemanal para todos os pedidos de hipoteca nos EUA cresceram 5,3% no período. Os pedidos de refinanciamento responderam por 77,8% do volume total, contra 77,9% uma semana antes. Pacote O governo americano anunciou no mês passado um programa de ajuda para que mutuários com problemas nos pagamentos de suas hipotecas consigam refinanciamento da dívida e evitem o despejo. O pacote para socorrer os mutuários americanos estava orçado inicialmente em US$ 50 bilhões, mas a proposta do governo prevê um montante de US$ 75 bilhões para financiar entre 3 milhões e 4 milhões de "proprietários responsáveis" de modo a manterem seus imóveis.

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