Economia

Bolsa de Valores de NY sobe apesar de indicadores econômicos negativos

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postado em 15/04/2009 11:53
A Nyse (Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês) opera em alta nesta quarta-feira (15/04), depois de abrir com perdas. Os principais índices da Bolsa sobem apesar dos indicadores econômicos pouco favoráveis, que têm criado incertezas entre os investidores quanto à saúde da economia americana. A Bolsa Nasdaq, que concentra papéis principalmente de empresas de tecnologia, opera em baixa. A decisão da Intel de não divulgar previsões detalhadas para os próximos trimestres também trouxe preocupação ao mercado, um dia depois de a empresa ter apresentado uma queda de 55% em seu lucro no primeiro trimestre deste ano. Às 11h23 (em Brasília), a Nyse estava em alta de 0,40%, indo para 7.952,12 pontos no índice DJIA (Dow Jones Industrial Average), principal referência da Bolsa; já o S 500, também da Nyse, subia 0,27%, indo para 843,81 pontos. A Bolsa Nasdaq opera em baixa de 0,34%, indo para 1.620,21 pontos, mas vem se recuperando em relação à abertura, quando a queda estava em torno de 1%. Ontem, a Intel - maior fabricante mundial de microchips - informou que seu lucro no trimestre passado foi de US$ 647 milhões, 55% a menos que no mesmo período de 2008. Mesmo assim, o resultado superou o previsto pelos analistas. "Nós acreditamos que as vendas de PCs chegaram ao 'fundo do poço' no primeiro trimestre e que a indústria vai retomar seu padrão sazonal normal", afirma Paul Otellini, executivo-chefe da empresa, em nota. Hoje, no entanto, o Fed (Federal Reserve, o BC americano) informou que a produção industrial dos Estados Unidos caiu 1,5% em março, atingindo o nível mais baixo desde dezembro de 1998. No primeiro trimestre, por sua vez, a produção teve queda de 20% (taxa anualizada), a maior queda trimestral dentro da recessão em que o país se encontra desde dezembro de 2007. A produção em março ficou também 13% abaixo do registrado no mesmo mês de 2008. A utilização da capacidade instalada no país - que mede o quanto da capacidade de produção das fábricas está em uso - caiu para 69,3%, a menor desde o início dos registros, em 1967.

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