postado em 16/04/2009 18:38
Uma série de resultados corporativos positivos no primeiro trimestre fizeram as bolsas americanas fecharem pelo segundo dia positivo com ganhos. Entre os destaques ficaram o desempenho do banco JP Morgan Chase e com a expectativa otimista sobre o resultado do Google, que foi confirmada logo após o fechamento dos negócios.
O Dow Jones Industrial Average --principal indicador da Bolsa de Valores de Nova York (Nyse, na sigla em inglês)-- subiu 1,19%, aos 8.125,43 pontos, enquanto o ampliado S 500 avançou 1,55%, para 865,30 unidades. Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite teve alta de 2,68%, para 1.670,44 pontos.
O lucro do JPMorgan ficou em US$ 2,14 bilhões (US$ 0,40 por ação) no primeiro trimestre deste ano. Mesmo tendo ficado 10% abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, o resultado superou as previsões dos analistas, que esperava, ganho de US$ 0,32 por ação.
O banco, no entanto, vem se beneficiando com o aumento significativo na atividade de refinanciamento de hipotecas e nos depósitos, bem como das baixas taxas de juros, o que barateia os empréstimos para o tomador.
Já o Google teve lucro de US$ 1,42 bilhão no primeiro trimestre, ou US$ 4,49 por ação. O resultado foi 9% superior ao do mesmo período de 2008.
Outros resultados, no entanto, desapontaram --como o da fabricante de motocicletas Harley-Davidson, que sofreu uma queda de 37% no lucro no primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado. As ações da Southwest Airlines também caíram --cerca de 10%--, após a divulgação de resultados abaixo do esperado.
Indicadores
Os dados econômicos divulgados hoje, mesmo sem impedir o avanço dos indicadores, não foram recebidos com o relativo otimismo que os que foram apresentados nas últimas semanas. O Departamento do Trabalho informou que o número de americanos que continua a receber o benefício bateu um novo recorde, ao superar os 6 milhões pela primeira vez. O dado semanal, no entanto, caiu em 53 mil na semana encerrada no último dia 11, para 610 mil pedidos.
Já o Departamento do Comércio informou que a atividade de construção de casas nos EUA registrou queda de 10,8% em março, para uma taxa anualizada de 510 mil unidades, após o crescimento de 17,2% em fevereiro que surpreendeu analistas. Trata-se do segundo pior resultado desde o início dos registros, em janeiro de 1959 --o pior foi o de janeiro, 488 mil unidades.