Economia

Bovespa perde 1,65%; dólar sobe 1,09%, a R$ 2,216

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postado em 27/04/2009 10:40
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) inicia os negócios desta segunda-feira (27/04) já refletindo o nervosismo do mercado global. Os investidores têm pela frente uma agenda econômica bastante carregada, com indicadores importantes, mas também precisam avaliar os efeitos da crise suína, responsável pelas mortes de uma centena de pessoas, sobre uma já combalida economia global. A taxa de câmbio atinge R$ 2,21. O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, perde 1,65%, aos 46.002 pontos. Na sexta-feira, a Bolsa fechou em alta de 2,12%. O dólar comercial é vendido por R$ 2,216, o que significa um acréscimo de 1,09% sobre a cotação da semana passada. A taxa de risco-país marca 385 pontos, número 1,6% acima da pontuação anterior. As principais Bolsas asiáticas concluíram os negócios de hoje em terreno negativo, com investidores temerosos a respeito do impacto da crise suína sobre a crise global. A Bolsa de Xangai cedeu 1,8%, enquanto o mercado de Taiwan caiu 3%. A exceção foi a Bolsa Japonesa, que valorizou 0,8%, com ações de bancos. Na Europa, a Bolsa londrina retrai 1,01% enquanto o mercado de Frankfurt sofre queda de 1,10%. Entre as primeiras notícias do dia, o boletim Focus, preparado pelo Banco Central, revelou que a maioria dos economistas do setor financeiro projeta um ajuste da taxa Selic de 11,25% para 10,25% nesta semana. Para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que serve como meta para o BC, a previsão subiu de 4,23% para 4,30%. A agenda econômica externa não prevê indicadores de peso nesta segunda-feira. O destaque da semana é a projeção do PIB americano (primeiro trimestre), na quarta-feira. Na sexta-feira, a Perdigão comunicou em caráter oficial que foram retomadas as conversas com a Sadia sobre uma possível associação de ambas. Ainda na sexta, a processadora de cartões de crédito no Brasil Redecard informou que teve lucro líquido recorrente de R$ 317,2 milhões no primeiro trimestre, número 42,6% superior ao resultado no início do ano passado.

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