Economia

Bolsas de NY têm queda puxadas por setores aéreo e turístico

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postado em 27/04/2009 16:12
As notícias sobre a gripe suína assustaram os investidores e Wall Street operava em queda. As ações de redes hoteleiras, companhias aéreas e agências de viagens registravam fortes quedas nas Bolsas, com o temor de que a doença possa afetar o setor de turismo e diminuir o impacto da recuperação econômica em vários países. Às 15h23 (em Brasília), a Nyse (Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês) estava em baixa de 0,77% no índice DJIA (Dow Jones Industrial Average, principal referência do mercado financeiro americano), que estava com 8.014,16 pontos, enquanto o S 500 tinha queda de 1,13%, indo para 856,45 pontos. A Bolsa Nasdaq perdia 0,95%, indo para 1.678,20 pontos. A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ao menos 22 mortes foram relacionadas com a doença no México, mas o governo investiga os outros casos --149 pessoas são suspeitas de terem morrido em decorrência dessa gripe. Há ainda 20 casos confirmados nos Estados Unidos e sete no Canadá, além de suspeitas na Colômbia, Suíça, Dinamarca, Alemanha, Nova Zelândia, Suécia, França, no Reino Unido, Peru, em Israel e em Hong Kong --todos envolvendo passageiros que estiveram no México. Na Europa, as Bolsas de Valores fecharam com ganhos do setor farmacêutico, devido ao temor que a doença se espalhe pela região. No setor automotivo, as ações da fabricante GM (General Motors) subiam até 32% depois que a empresa anunciou parte das medidas de seu plano de reestruturação --que envolve ainda a extinção da marca Pontiac, o corte de de 21 mil empregos e o fechamento de 13 unidades nos EUA até o final de 2010. Reportagem do jornal "The Wall Street Journal" informa que o governo poderia assumir o controle da fabricante de veículos GM (General Motors) em troca de oferecer outros US$ 11,6 bilhões em ajuda à montadora, segundo o plano da empresa para acelerar seu plano de reestruturação. Na quarta-feira (22) o Departamento do Tesouro liberou mais US$ 2 bilhões para a GM manter sua produção e financiar seu capital de giro. O novo empréstimo se soma aos US$ 13,4 bilhões conseguidos pela montadora no ano passado para não falir. Neste ano, a GM pediu ao governo do presidente Barack Obama outros US$ 16,6 bilhões em empréstimos.

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