postado em 29/04/2009 10:56
O desemprego em seis das principais regiões metropolitanas do país - Belo Horizonte, Distrito Federal, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo - ficou em 15,1% em março, contra 13,9% em fevereiro, segundo pesquisa da Fundação Seade e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgada nesta quarta-feira (29/04).
Só na região metropolitana de São Paulo, em março, o contingente de desempregados foi estimado em 1,55 milhão de pessoas, 154 mil a mais do que em janeiro, maior aumento para o mês já verificado em toda a série, calculada desde 1999. Assim, a taxa de desemprego no Estado ficou em 14,9% ante 13,5% de fevereiro.
Todas as demais regiões viram o desemprego subir. Em Belo Horizonte, a taxa foi de 9,4% para 10,2%; no Distrito Federal foi de 16,3% para 17,2%; em Porto Alegre foi de 10,4% para 11,7%; no Recife foi de 19,1% para 20,3%, e em Salvador, foi de 19,4% para 20,1%.
No mês passado, o contingente de desempregados nas seis regiões foi estimado em 3,01 milhões de pessoas, 254 mil a mais do que no mês anterior - resultado da eliminação de 143 mil postos e a entrada de 110 mil trabalhadores do mercado.
Já o nível de ocupação no país diminuiu 0,8%, pelo terceiro mês seguido, segundo o Dieese/Seade. O total de ocupados nas seis regiões investigadas foi estimado em 16,9 milhões de pessoas, e a População Economicamente Ativa (PEA), em 19,9 milhões.
Entre os principais setores de atividade, o comércio eliminou 145 mil empregos, redução de 5,1% ante fevereiro. A indústria fechou 35 mil postos (-1,2%), enquanto serviços manteve relativa estabilidade (6.000, ou queda de 0,1%).
Em fevereiro, no conjunto das regiões pesquisadas, o rendimento médio real dos ocupados teve alta de 1% e passou a valer R$ 1.208, enquanto o dos assalariados subiu 1%, para R$ 1.271.