Economia

Mercado registra dólar por R$ 2,181, alta de 0,36%, nas últimas operações

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postado em 30/04/2009 16:46
A moeda americana ficou 5,8% mais barata no mercado de câmbio doméstico. Nas últimas operações desta quinta-feira (30/04), o dólar comercial foi cotado por R$ 2,183, em alta de 0,46%. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi negociado por R$ 2,310, com avanço de 0,43%. O mercado já revisou, desde o final do primeiro trimestre, boa parte das previsões catastrofistas do início do ano. O boletim Focus, do Banco Central, apontou que já começaram a cair as projeções para a taxa de final de ano, congeladas por semanas em R$ 2,30, para R$ 2,25. Ontem, o Federal Reserve (o Fed, banco central dos EUA) reforçou a tese de que o "pior já passou" ao notar indícios de que a economia local parou de contrair a um ritmo acelerado e houve uma melhora de "forma modesta" no cenário. Economistas de bancos e corretoras têm ressaltado, no entanto, que não é possível esperar uma recuperação significativa dos EUA, nem da economia mundial, antes de 2010. Ontem, a Alemanha, maior economia da Europa, anunciou que deve amargar uma contração do Produto Interno Bruto (PIB) de 6%. E hoje, o banco central japonês revisou para pior suas projeções para a queda do produto nacional, de 2% para 3,1%. Nas próximas semanas, analistas já começam a comentar que o preço da moeda americana pode bater a casa dos R$ 2,10 ou até menos, com o prosseguimento de uma percepção mais otimista sobre a economia global que nem a gripe suína, aparentemente, consegue afetar. O BC comunicou, perto do final das operações, que deve realizar um leilão de taxas para venda de dólares com recompra programada para junho para concessão de divisas em moeda estrangeira. Juros futuros O mercado futuro de juros, que referencia as tesourarias dos bancos, reduziu as taxas projetadas nos contratos mais negociados. Ontem à noite, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu ajustar a taxa básica de juros do país de 11,25% ao ano para 10,25%. Analistas de bancos e corretoras esperam que, na reunião de junho, o Comitê possa promover novo corte, de 0,50 ou 0,75 ponto percentual. No contrato que projeta as taxas para junho deste ano, a taxa projetada recuou de 10,13% ao ano para 10,12%; no contrato para vencimento em janeiro de 2010, a taxa projetada cedeu em 9,78% para 9,71%; e no contrato que vence em janeiro de 2011, a taxa projetada passou de 10,44% para 10,46%.

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