Economia

Bovespa fecha em alta de 6,59%, aos 50.404 pontos

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postado em 04/05/2009 17:41
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou o primeiro pregão de maio com forte alta e no período de apenas uma semana já acumula valorização de 10%. Em 2009, o ganho acumulado da Bolsa já chega a 34,2%. Os investidores estão um pouco mais animados com as expectativas para a economia doméstica e internacional. A taxa de câmbio retrai para R$ 2,13. O termômetro da Bolsa, o Ibovespa, valorizou 6,59% no fechamento, alcançando os 50.404 pontos, o maior nível do índice desde 26 de setembro do ano passado. O giro financeiro foi de R$ 7,22 bilhões. Entre as principais notícias do dia, o boletim Focus, preparado pelo Banco Central, revelou que a maioria dos economistas do setor financeiro melhoraram suas projeções para a evolução do PIB (Produto Interno Bruto) deste ano: em vez de uma contração de 0,39%, a mediana das projeções aponta uma retração de 0,30%. O Ministério do Desenvolvimento contabilizou um superávit comercial (exportações maiores que importações) de US$ 3,7 bilhões. O resultado é 113% superior ao registrado no mesmo mês do ano passado (US$ 1,737 bilhão) e 109% maior que o verificado em março deste ano (US$ 1,772 bilhão). O Bradesco anunciou lucro líquido de R$ 1,723 bilhão no primeiro trimestre, resultado 9,6% abaixo dos ganhos apurados em idêntico período de 2008. A instituição bancária elevou sua provisão (dinheiro de reserva) para devedores duvidosos em R$ 1 bilhão. China e EUA No front externo, analistas comemoraram a iniciativa dos países asiáticos em criar um fundo de emergência com uma verba de US$ 120 bilhões. Os recursos devem ser utilizados para ajudar os países mais seriamente afetados pela crise mundial. Ainda na Ásia, o Centro Nacional de Informação chinês revelou que espera um crescimento do PIB local de 7% no segundo trimestre, ante um incremento de 6,1% no início do ano, devido aos estímulos maciços concedidos pelo governo nacional. Nos EUA, o Departamento de Comércio apontou um crescimento de 0,3% no nível de gastos da construção civil, surpreendendo os analistas que esperavam um decréscimo de 1,5% para o período. As notícias também foram positivas no setor imobiliário, onde as vendas pendentes de casas cresceram 3,2% no mês de março, de acordo com a entidade privada Associação Nacional dos Corretores de Imóveis (NAR, na sigla em inglês).

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