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Wheelman: jogo estrelado por Vin Diesel peca por falta de originalidade

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postado em 12/05/2009 09:55 / atualizado em 29/09/2020 11:26

Pegue um ator famoso de Hollywood, misture com uma jogabilidade piorada de Grand Theft Auto (GTA) IV, adicione muita ação e um punhado de diálogos canastrões. O resultado é Wheelman: o novo título da Ubisoft, que tem como protagonista Vin Diesel (aquele de Velozes e Furiosos). A única coisa legal no jogo é a presença do artista, porque a trama, os gráficos e todo o game deixam a desejar. Diesel está na pele de Milo, um agente da CIA, que é um excepcional motorista, infiltrado no submundo do crime de Barcelona. O objetivo do espião é resgatar um misterioso equipamento que é importante para a segurança nacional dos Estados Unidos. A trama de Wheelman é sem pé nem cabeça, com vilões surgindo e desaparecendo sem maiores explicações. A ideia base de Wheelman é praticamente igual àquela utilizada em GTA IV. Milo pode roubar carros e explorar livremente todas as ruas de Barcelona. O game não segue o estilo realista e propõe ações praticamente impossíveis, como o Air Jack ; movimento que permite Diesel pular de um carro para o outro em meio a uma perseguição a mais de 100 km/h. A lista de movimentos inverossímeis ainda conta com o Cyclone, que permite ao player dar um cavalo de pau e atirar nos inimigos. Tudo seguindo o estilo dos filmes de ação protagonizados pelo ator. Duelo de carros O carro é sua arma, na maior parte do game. O mecanismo denominado melee attack permite ao jogador bater no veículo rival e arremessá-lo para a fora da pista utilizando o direcional direito. Além disso, Milo consegue dirigir em escadarias, saltar obstáculos e, acredite se quiser, voar de um prédio para outro, atravessando apartamentos, com a maior facilidade. Outro ponto que prejudica o game é a inteligência artificial. Tanto bandidos como a polícia são facilmente ludibriados nas perseguições, mas com duas ou três mudanças de rota o problema está resolvido. A jogabilidade é baseada no modo arcade, o que torna a direção simples. Para fazer curvas fechadas, por exemplo, não é preciso freiar, basta utilizar o direcional. Essa opção torna Wheelman mais dinâmico e, ao mesmo tempo, menos desafiador para os jogadores hardcore. Os carros do game são praticamente indestrutíveis. Durante o jogo, os automóveis e motos colidem com outros veículos, árvores, pontos de ônibus, cercas e qualquer objeto que aparecer pela frente, sem sofrer danos. O pior que pode acontecer é chamar atenção da polícia e dar início à uma perseguição. O jogo apresenta algumas missões criativas. Em uma, Milo deve dirigir que nem um ;maluco; pela cidade para convencer um criminoso a falar o nome dos aliados. No entanto, a maioria dos objetivos é repetitiva e cansativa. Gráficos fracos Os gráficos de Wheelman foram um escorregão da Midway. A Barcelona do jogo tem trânsito de cidade pequena, com poucos carros. O game tem vários bugs e os cenários apresentam texturas mal desenhadas, especialmente nas explosões. Milo possui movimentos artificiais, como se fosse um robô correndo. No entanto, parece que os produtores se dedicaram aos veículos, que estão bem próximo dos modelos reais. Os som do game explora poucos efeitos, preferindo ficar no básico. Basicamente, só se ouve o barulho do motor ; que está artificial ; e as buzinas dos carros. Os diálogos são um pouco difícil de entender, por conta do inglês com forte sotaque espanhol. Para facilitar a vida do player, a Midway disponibiliza legendas (em inglês) das conversas. As missões demoram muito a carregar, algumas chegam a ficar no loading por até um minuto. Depois de tanta espera, o resultado não é bom. Durante as corridas, é possível ver prédios sumirem ou então piscando. Wheelman não oferece opção de multiplayer online, em nenhuma das plataformas disponíveis (PC/ PS3/ Xbox360). Videoanálise de Wheelman

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