postado em 12/05/2009 14:04
As principais Bolsas europeias, com exceção para a de Milão, fecharam em baixa nesta terça-feira (12/05), seguindo o movimento do mercado acionário americano.
A Bolsa de Londres caiu 0,24% no índice FTSE 100, indo para 5.346,03 pontos; a Bolsa de Paris recuou 0,54% no índice CAC 40, para 3.231,10 pontos; a Bolsa de Amsterdã registrou perda de 0,44% no índice AEX General, indo para 255,33 pontos; a Bolsa de Frankfurt recuou 0,26% no índice DAX, indo para 4.854,11 pontos; a Bolsa de Milão subiu 0,88% no índice MIBTel, indo para 15.969 pontos; e a Bolsa de Zurique perdeu 0,24%, indo para 5.346,03 pontos no índice Swiss Market.
Enquanto não são divulgados os dados de consumo nos Estados Unidos, o que ocorrerá ainda nesta semana, os investidores aproveitam para continuar o movimento de realização dos lucros obtidos com a recente série de altas nos mercados acionários.
Dois dados divulgados hoje nos EUA ajudaram na decisão de venda dos investidores: o preço das casas e a balança comercial.
A NAR (Associação Nacional de Corretores de Imóveis, na sigla em inglês) informou hoje que o preço mediano das casas em março ficou em US$ 169,9 mil - ou 13,8% menor do que no mesmo período do ano passado. Das 152 regiões metropolitanas pesquisadas, em 134 o preço caiu ao longo dos últimos 12 meses.
O dado mostra que o preço das casas segue em queda nos EUA, o que é ruim para o mercado de crédito imobiliário - o epicentro da atual crise global. Quanto mais elas caem, mais o dono se vê estimulado a não pagar a hipoteca, já que a maioria dessas hipotecas foram contraídas antes de se iniciar a crise financeira global e possuem preços de referência muito maiores do que os de hoje.
Já o Departamento do Comércio divulgou que o déficit comercial do país subiu em março deste ano pela primeira vez desde julho de 2008. O recuo na demanda mundial por produtos americanos elevou o déficit a US$ 27,6 bilhões. As exportações americanas recuaram 2,4% em março, para US$ 123,62 bilhões - o menor nível desde agosto de 2006. As importações, por sua vez, caíram 1%, indo para US$ 151,2 bilhões - o mais baixo patamar desde setembro 2004.