Economia

Sindicato americano pede que trabalhadores se oponham a cortes da GM

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postado em 18/05/2009 15:24
O sindicato United Auto Workers (UAW) pediu nesta segunda-feira (18/05) aos trabalhadores filiados que se oponham aos planos da General Motors (GM) de fechar 16 fábricas nos Estados Unidos, eliminar 21 mil empregos e importar veículos da China. Segundo informa hoje a imprensa local, o sindicato enviou no domingo um e-mail a seus filiados em que pede que façam com que suas queixas cheguem ao presidente americano, Barack Obama. Na mensagem, o presidente do UAW, Ron Gettelfinger, afirma que o sindicato "se opõe frontalmente ao plano da GM de fechar 16 instalações de produção nos EUA, enquanto ao mesmo tempo aumenta de forma dramática o número de veículos que serão importados de México, Coreia, Japão e China." O sindicato disse ainda "estar ativamente envolvido nessas complexas negociações", que envolvem o grupo destacado por Obama, os diretores da GM, detentores de bônus e credores, entre outros. As negociações são parte do processo iniciado pela GM para reduzir custos e assim evitar ter que se declarar em quebra no próximo dia 31 de maio, data em que termina o prazo dado pelo Governo americano para que a montadora desenvolva um plano que garanta seu futuro. O UAW disse a seus filiados que as negociações serão intensificadas nos próximos dias. Também hoje, o UAW apoiou o plano do Partido Democrata para limitar as emissões de gases causadores do efeito estufa e que será votado pelos legisladores americanos no final de maio. Em carta enviada ao Congresso, o UAW diz que apoia o projeto de lei especialmente no que se refere às ajudas que o setor automotivo receberá "para produzir veículos de tecnologia avançada." O UAW afirma que as medidas de ajuda econômica ao setor contidas no projeto de lei ajudarão a acelerar a produção de veículos com reduzido consumo e emissões e assegurarão que esses veículos "são produzidos nos EUA, proporcionando empregos para os trabalhadores americanos."

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