Economia

Bolsas dos EUA operam em queda com dados do setor de construção

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postado em 19/05/2009 11:50
As Bolsas de Valores dos Estados Unidos operavam com leves quedas nesta terça-feira (19/05), em um dia que começou com poucos negócios devido à cautela dos investidores sobre os dados do setor imobiliário americano. Dados sobre a construção de casas novas vieram piores que o esperado em abril, com queda de 12,8% em abril na comparação com o mês anterior. Às 11h20 (horário de Brasília), o Dow Jones Industrial Average - principal indicador da Nyse (Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês) - recuava 0,15%, para 8.482,09 pontos, enquanto o ampliado S 500 perdia 0,08%, para 909,02 pontos. Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite tinha baixa de 0,35%, para 1.726,34 pontos. O Departamento do Comércio informou que o indicador caiu para 458 mil unidades - o menor patamar já visto desde janeiro de 1959, início da série histórica. Ante abril do ano passado, as construções de moradias afundaram 54,2%. Economistas ouvidos pelas agência de notícias Reuters e Associated Press esperavam um aumento no período, após sinais de estabilização registrados no mês anterior. Em março, a leitura foi revisada para cima a 525 mil unidades, ganho de 0,3%, sendo que fevereiro o número ficou estável. Os investidores só não provocaram uma corrida desenfreada em busca de vender suas ações devido à alta na confiança das empresas de construção sobre a melhora do setor. Ontem, a Nahb (Associação Nacional dos Construtores de Imóveis Residenciais, na sigla em inglês) informou que o indicador voltou a subir em maio. O resultado passou de 14 pontos para 16 pontos, ficando dentro das expectativas dos analistas. Segundo a associação, o resultado indica que o mercado imobiliário chegou ao fundo e a expectativa para os próximos meses é de melhora. Para analistas, a queda vista em abril indica que o rumo que virá a seguir é de melhora. O andamento do setor imobiliário é um dos pontos problemáticos da economia americana atualmente e um dos principais fatores que contribuíram com a crise. O ritmo de construção e o preço das residências têm efeitos diretos sobre o nível de emprego e sobre o crédito, atingindo outros setores da economia.

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