Jornal Correio Braziliense

Economia

Bolsas americanas abrem com perdas após dados do seguro-desemprego

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As Bolsas americanas abriram nesta quinta-feira com perdas, repercutindo negativamente os dados semanais do seguro-desemprego. Os investidores também se preocupam com o rebaixamento da perspectiva da nota da economia britânica causado pelo agravamento das finanças públicas do país. Às 11h10 (horário de Brasília), o Dow Jones Industrial Average --principal indicador da Nyse (Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês)-- operava em baixa de 1,26%, para 8.316,72 pontos, enquanto o ampliado S 500 perdia 1,1%, a 893,53 unidades. Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite perde 0,98%, para 1.710,92 pontos. O número de novos pedidos de seguro-desemprego no país recuou na semana passada para 631 mil e ficou em linha com o esperado pelo mercado. Porém, o volume total de benefícios atingiu 6,7 milhões, tendo a 16¦ alta semanal consecutiva. Chegou ainda ao maior volume desde 1967, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho. O mercado ainda repercute a ata da última reunião do Fed (Federal Reserve, o BC americano), divulgada ontem. Nela, a autoridade monetária diz ter esperança em uma recuperação da econoia local, mas aumentou sua previsão de queda para o PIB (Produto Interno Bruto) deste ano. Segundo os membros do Fed, o PIB americano terá um recuo entre 1,3% e 2% --na previsão anterior, de fevereiro, a perda oscilaria entre 0,5% e 1,3%. O mercado também mostrou preocupação com a notícia de que a agência de classificação de risco Standard and Poor´s reduziu a perspectiva da nota da economia britânica de "estável" para "negativa", em consequência do agravamento das finanças públicas. O "rating" (nota) dos títulos britânicos segue em AAA, o mais alto da agência, mas agora pode ser diminuída a qualquer momento.