Economia

Bovespa valoriza 1,30%; dólar retrai 0,44%, a R$ 2,028

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postado em 22/05/2009 12:07
Em um dia de poucos destaques da agenda econômica, e com um feriado americano à frente, o investidor ainda encontra ânimo para voltar às compras na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) no pregão desta sexta-feira. A economia europeia continua a ser uma das fontes principais de más notícias. O alívio vem da Ásia, onde o governo japonês sinalizou que a economia parou de piorar. A taxa de câmbio retrai para R$ 2,02. O termômetro da Bolsa, o índice Ibovespa, sobe 1,30% e atinge os 50.740 pontos. O giro financeiro é de R$ 1,56 bilhão. Nos EUA, a Bolsa de Nova York avança 0,85%. O dólar comercial é vendido por R$ 2,028, em um declínio de 0,44% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 309 pontos, número 0,96% abaixo da pontuação anterior. Entre as primeiras notícias do dia, o governo britânico informou que o PIB (Produto Interno Bruto) do Reino Unido recuou 1,9% no primeiro trimestre de 2009 na comparação com o trimestre anterior, e 4,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Trata-se da terceira queda consecutiva do PIB local, confirmando a profundidade da recessão em uma das maiores economias da Europa. Ontem, a agência Standard & Poor´s rebaixou a perspectiva para o "rating" do Reino Unido, o que gerou um mau humor generalizado nos mercados, principalmente com a suspeita de que de eventos semelhantes podem ocorrer em outras economias centrais, como os EUA, por exemplo. E na Ásia, o Banco do Japão (BOJ, banco central do país) melhorou suas projeções para a economia do país, estimando uma melhora do PIB no segundo trimestre. No primeiro trimestre, a economia japonesa recuou 4%. De março de 2008 a março de 2009, a queda é de 15,2%. No front doméstico, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que a inflação medida pelo IPCA-15 acelerou de 0,36% em abril para 0,59% em maio, batendo com folga as expectativas dos economistas, que esperavam variação de 0,46%. O mercado aguarda para as próximas horas o discurso de Ben Bernanke, presidente do Fed (Federal Reserve, Banco Central americano), previsto para as 15h (hora de Brasília), nos EUA.

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