Jornal Correio Braziliense

Economia

Bolsas dos EUA fecham em alta puxadas pela confiança do consumidor

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As Bolsas de Valores dos Estados Unidos fecharam em alta nesta terça-feira (26/5), impulsionadas pela melhora na confiança do consumidor no país, que registrou seu maior avanço mensal desde 2003, além de atingir a mais alta pontuação desde setembro do ano passado. O Dow Jones Industrial Average --principal indicador da Bolsa de Valores de Nova York (Nyse, na sigla em inglês)-- teve ganhos de 2,37%, para 8.473,49 pontos, enquanto o ampliado S 500 subiu 2,63%, a 910,33 unidades. Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite avançou 3,45%, para 1.750,43 pontos. Segundo instituto privado Conference Board, a confiança do consumidor em maio ficou em 54,9 pontos, ante 40,8 no mês anterior (dados revisados). A alta ficou muito acima do esperado pelos analistas, que projetavam crescimento para 42,3 pontos, e também marcou a maior variação mensal desde abril de 2003. "Olhando para frente, vemos que os consumidores estão cada vez menos pessimistas do que no começo do ano, e as expectativas são de que os negócios, o mercado de trabalho e os salários vão melhorar daqui pra frente", disse Lynn Franco, diretor do Conference Board. "Apesar de a confiança ainda estar abaixo dos níveis históricos, devido à preocupação com a crise, podemos afirmar que o pior já passou." Ainda no front doméstico, a queda dos preços dos imóveis nos EUA não chegaram a afetar os negócios, apesar da queda recorde no primeiro trimestre. Os preços nas 20 maiores regiões metropolitanas do país caíram 19,1% no índice Standard & Poor´s/Case Shiller. Trata-se do pior desempenho para este indicador em 21 anos de série histórica. Desde o pico nos preços de imóveis registrado no segundo semestre de 2006, a queda acumulada é de 32,2%.