Economia

Greve dos vigilantes do DF é mantida em assembleia

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postado em 26/05/2009 20:36
Os vigilantes do Distrito Federal decidiram, em assembleia na noite desta terça-feira (26/5), manter a paralisação deflagrada na segunda-feira à noite. A categoria reuniu-se mais cedo com o sindicato patronal no Ministério Público do Trabalho (MPT), mas não houve acordo. As empresas de segurança não apresentaram proposta além daquela já feita - 7% de aumento nominal - e recusaram a intermediação do MPT nas negociações. O Ministério Público pediu dissídio coletivo e já foi marcada uma audiência de conciliação para amanhã, as 9h, no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10). Os trabalhadores reivindicam um aumento real de 15% sobre o piso salarial da categoria, que hoje é de R$ 1.080, aumento no valor do vale-refeição de R$ 9 para R$ 15. Hospitais O presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância do DF (Sindesv), Jervalino Bispo, confirmou há pouco à reportagem que a categoria não está mantendo efetivo mínimo de 30% nos hospitais públicos do Distrito Federal - que têm contrato com empresas privadas de vigilância - por considerar que os serviços médicos são essenciais nas unidades, e não os dos vigilantes. O percentual mínimo exigido por lei para serviços essenciais também não está sendo mantido em prédios públicos, privados e agências bancárias. As últimas estão impossibilitadas de abrir, já que por determinação legal não podem funcionar sem segurança. Na tarde de hoje, a Secretaria de Saúde do DF enviou notificação às três empresas de segurança que atendem os hospitais locais - Confederal, Brasília Segurança e Ipanema - pedindo que seja mantido o efetivo de 30% em ação, ainda que seja necessária a contratação de temporários. O órgão admite a possibilidade de recorrer à Polícia Militar para garantir a segurança dos hospitais, mas ainda não há um esquema definido.

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