Economia

Bovespa ganha 2,03%; dólar cede 1,11%, a R$ 1,948

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postado em 01/06/2009 10:15
As ações brasileiras são negociadas com valorização minutos após a abertura dos negócios na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) nesta segunda-feira. O mercado deve testar em junho o bom humor que impulsionou os preços dos ativos ao longo dos últimos três meses. A China voltou a dar sinais de aquecimento da economia. Nos EUA, a General Motors pediu concordata e deve fechar 11 fábricas. No front doméstico, as previsões para a contração do PIB voltaram a piorar. A taxa de câmbio retrai para R$ 1,94. O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, avança 2,03%, aos 54.276 pontos. Na sexta-feira, a Bolsa fechou em alta de 0,30%, acumulando ganho de 12,5% em maio. O dólar comercial é negociado por R$ 1,948, em um decréscimo de 1,11% sobre a cotação da semana passada. A taxa de risco-país marca 281 pontos, número 5,06% abaixo da pontuação anterior. As Bolsas asiáticas encerraram os negócios com sinal positivo, repercutindo notícias sobre o crescimento da indústria manufatureira da China: o chamado PMI (Índice de Atividade de Gerentes de Compras, na sigla em inglês) fechou maio em 53,1 pontos, no terceiro mês consecutivo acima dos 50 pontos (o que indica expansão do setor). Em Tóquio, a Bolsa japonesa fechou em alta de 1,63%. Na Europa, a Bolsa londrina sobe 1,36%. Entre as primeiras notícias do dia, a montadora americana General Motors, finalmente, recorreu à concordata no Tribunal de Falências de Nova York. A empresa, assim, está sob proteção do "Capítulo 11" da Lei de Falências americana --o equivalente à concordata (ou recuperação judicial, no Brasil). O processo deve durar entre 60 e 90 dias e pode resultar no fechamento de 11 das suas fábricas. Ainda nos EUA, o Departamento de Comércio informou que o nível de consumo das famílias teve queda de 0,1% em abril, enquanto o nível de rendimento teve crescimento de 1,1% no mesmo período, o maior incremento desde maio de 2008. Ambos os números foram melhores do que o esperado por economistas. O boletim Focus, preparado pelo Banco Central, mostrou que a maioria dos economistas do setor financeiro revisaram para pior suas previsões para a economia do país: em vez de uma queda de 0,53%, agora a mediana das expectativas aponta para uma contração de 0,73%.

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